É lógico que as adesões dos prefeitos de Gravatá, Arcoverde, Jucati e por último Machados a Paulo Câmara incomodaram os correligionários do senador Armando Monteiro.
Da mesma forma, quando os socialistas trocam o candidato do PSB pelo do PTB os que votam em Paulo Câmara ficam nervosos. Principalmente uma liderança da Região Metropolitana do Recife, como o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia.
Veja que o Cabo tem uma população pouco superior a 185 mil habitantes, enquanto que Machados, Arcoverde, Gravatá e Jucati somados não passam dos 170 mil.
Mas tudo isso tem um peso relativo, pois está provado em Pernambuco que prefeito não é garantia da eleição de governador. Se fosse Mendonça Filho ainda estaria sentado na cadeira do principal gabinete do Palácio das Princesas.
Essas adesões, no entanto, reforçam o ânimo dos candidatos e seus eleitores, são usadas para fazer mídia e devem parar na propaganda eleitoral do rádio e televisão, a partir de agosto.
Depois da Copa, com novas pesquisas, podem se preparar que essa guerrinha das adesões vai continuar.
*Na foto Vado da Farmácia e Lula Cabral. A imprensa da capital especula que um dos motivos do prefeito do Cabo romper com o PSB é a necessidade de se libertar da tutela do seu antecessor. O jornalista Inaldo Sampaio argumenta que a Frente Popular, com 21 partidos, tem muitos conflitos e fica difícil administrar um palanque tão amplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário