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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Frente Popular promove ato pró-Aécio em Petrolina


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Do Diário de Pernambuco

O PSB de Pernambuco começa a encorpar a campanha da coligação "Muda Brasil", representada pelo presidenciável Aécio Neves (PSDB), neste segundo turno das eleições. 

Na próxima sexta-feira (17), o governador eleito Paulo Câmara estará em Petrolina para reforçar o palanque do tucano no município sertanejo, onde teve cerca de 7% dos votos. Câmara vai à cidade quatro dias antes de a presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula passarem por lá, como antecipou o ministro Gilberto Carvalho ontem.

A mobilização da chapa majoritária está sendo articulada para todo o final de semana. Segundo a assessoria de Paulo, o evento de apoio a Aécio nesta sexta-feira em Petrolina está confirmado, mas poderão acontecer atos políticos também em Caruaru, no Agreste do estado.

A capital do Agreste é o berço político do governador João Lyra Neto (PSB), sendo prefeito da cidade em duas oportunidade (de 1989 a 1993 e de 1997 a 2001). A estratégia é transferir os votos que a Frente Popular recebeu nos grandes centros eleitorais e no interior para Aécio.

Em Petrolina, Paulo Câmara teve 65,42% dos votos contra 34,11% de Armando Monteiro (PTB). Já na disputa pelo senado, Bezerra teve 69,20% e João Paulo teve 30,27% dos votos válidos. Os números dos presidenciáveis, contudo, são bem diferentes. A presidente Dilma Rousseff (PT) conquistou 51,16%, contra 39,93% de Marina Silva (PSB) e apenas 7,35% de Aécio.

Já no Recife, onde a campanha para Aécio se intensica nas ruas, com distribuição de panfletos, adesivos e santinhos aliado a uma ampla propaganda, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), deve potencializar as ações.

Apesar de se consolidar como um reduto socialista nos votos proporcionais, a cidade sertaneja comandada pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB), que apoia a reeleição da petista. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) inclusive, esteve na região no primeiro turno para participar de caminhada ao lado de Armando Monteiro e João Paulo. Dilma não esteve presente.

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