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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Justiça ouve guarda municipal que acusa cabo do Bope de tentativa de homicídio

A guarda municipal Juliana: cirurgia reparadora Foto: Reprodução Facebook
O juiz Fabio Uchoa, do I Tribunal do Júri, irá ouvir a guarda municipal Juliana da Silva Roos, de 25 anos, que garante ter sofrido uma tentativa de homicídio do cabo do Bope Adriano José de Souza Santos, de 37. A primeira audiência de instrução e julgamento do caso está prevista para às 14h desta segunda-feira, no Fórum do Rio. O PM foi indiciado pelo crime e está preso no Batalhão Especial Prisional. Além de Juliana, a mãe da jovem e testemunhas arroladas pelo Ministério Público irão prestar depoimento.
Juliana e Adriano José ficaram juntos por cinco anos Foto: Reprodução Facebook
No dia 31 de agosto, o magistrado recebeu a denúncia do MP contra Adriano pelo crime de tentativa de homicídio e converteu a prisão para preventiva. De acordo com Uchoa, a prisão de Adriano "apresenta-se imprescindível para a conclusão das investigações", por se tratar de um servidor público, autorizado a portar arma de fogo, fato que deixa a vítima e demais testemunhas em situação de risco. O juiz ainda alegou que o cabo possui "comportamento violento", segundo os depoimentos prestados.
O casal, separado desde novembro Foto: Terceiro / Agência O Globo
Na 34ª DP (Bangu), que investigou o caso, Juliana contou que, por volta de 7h do dia do crime, viu um Renault Duster verde musgo parado na Estrada do Taquaral, quando ia para o trabalho, na Zona Portuária. Ela disse que o carro a seguiu e, quando retornava para a casa da mãe, no Mangueiral, o mesmo veículo teria emparelhado com seu Palio branco.

Juliana acusa Adriano José de tentar matá-la Foto: Reprodução Facebook
Neste momento, Adriano teria abaixado o vidro e atirado, lhe acertando cinco vezes. Ela alega que o crime foi praticado por ciúmes, já que o militar não aceitava o fato de ela estar em outro relacionamento. Já Adriano nega participação na tentativa de homicídio. Ele alega que estava em uma festa longe do local no momento que Juliana foi alvejada. O advogado do cabo, Juliano Pereira Rosa, não quis se pronunciar sobre o assunto. (Globo)

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