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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Petistas arrependidos declaram apoio a Aécio Neves



O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, recebeu nesta segunda-feira (20) um manifesto de apoio de artistas, intelectuais e ex-simpatizantes do Partido dos Trabalhadores.

Segundo informação da “Veja Online”, os signatários do documento votaram no PT em outras eleições, mas agora pretendem votar no ex-governador de Minas em defesa do pluralismo democrático e da alternância de poder.

Intitulado “Esquerda Democrática com Aécio Neves”, o manifesto, lançado, no último dia 16, contava com 243 assinaturas. Quatro dias depois já conta com 773 signatários.

Ele é assinado, entre outros, pelo ator Marcos Palmeira, os cineastas Zelito Viana e Wladimir Carvalho, a produtora cultural Helena Severo, o economista José Eli da Veiga, o cientista político José Álvaro Moisés, o ministro aposentado do STF Eros Grau, o ex-presidente do IBGE Sergio Besserman Vianna e o cientista político Luiz Eduardo Soares, que foi secretário de Segurança Pública no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

“Sempre respeitamos o PT, em cujos candidatos muitos de nós já votamos. Pensamos que o rico pluralismo da esquerda deve se combinar com a recusa a qualquer posicionamento inflexível, submisso a princípios abstratos ou comandos partidários. Não aceitamos que nenhum partido atue como se fosse o único representante coerente da esquerda ou da democracia”, diz um trecho do documento.

Para os signatários do manifesto, Aécio é o nome capaz de avançar nas políticas sociais. “Temos de avançar para um novo patamar de modernização e superar o padrão de liberalismo que presidiu àquela consolidação. Não dá para aceitar que os setores mais pobres da população sejam abandonados à própria sorte ou transformados em consumidores, em vez de cidadãos”, acrescenta o texto.

O documento critica a forma como o Partido dos Trabalhadores tratou a candidata Marina Silva (PSB) no primeiro turno da eleição presidencial.

“A campanha petista no primeiro turno valeu-se de táticas e subterfúgios que desonram o bom debate. Caluniou, difamou e agrediu moralmente a candidatura de Marina Silva, sob o pretexto de que seria preciso fazer um ‘aguerrido’ confronto político. Atropelou regras procedimentais e parâmetros éticos preciosos para a esquerda e a democracia”, afirma.

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