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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Tucanos 2018: os dois são candidatos. Quem leva?



Ao se reunir com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (10) para discutir a crise hídrica de São Paulo e pedir recursos para a realização de obras, o governador Geraldo Alckmin demarcou sua posição política bem diversa da do ex-candidato a presidente do seu partido, o senador Aécio Neves, que, na semana passada, ao retornar ao Congresso, pregou uma oposição implacável ao governo da presidente reeleita. Não foi à toa que Alckmin soltou uma forte frase de efeito ao justificar a reunião de hoje: 'o palanque acabou'. 


E disse mais: 'Quem foi eleito foi eleito para governar. Oposição se faz no Parlamento. Acabou a eleição, a população quer soluções e soluções concretas para seus problemas. Os recursos devem ir para onde há necessidade. Vejo que há na vida pública duas condições importantes para quem é oposição. Dois deveres: divergir e interagir. Divergir naquilo que entendemos que não é adequado, e interagir, principalmente quem é governo'.

A afirmação do governador paulista soou em tom muito mais conciliador do que a de Aécio. Estaria Alckmin inaugurando uma nova forma de oposição? Uma coisa é fato: ele demarcou onde Aécio deve operar: 'no Parlamento'. Neste cenário de posições tão contrastantes, até quando se manterá viva a aparente unidade que o PSDB construiu no pleito deste ano? Aécio ouvirá calado as declarações de Alckmin, seu principal adversário interno? (Do portal SP 247)
Escrito por Magno Martins, às 03h20

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