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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Marcelinho Paraíba paga fiança de R$ 12,4 mil e é liberado pela polícia

O atacante Marcelinho Paraíba está novamente em liberdade. Depois de ser detido por policiais em Campina Grande, acusado de agredir sua ex-mulher, ele pagou uma fiança de 20 salários mínimos (R$ 12,44 mil) para deixar a Delegacia da Mulher, em Campina Grande. O jogador passa férias na cidade depois de ter ajudado o seu clube, o Boa Esporte, a conquistar a Taça Minas Gerais no último fim de semana.

Segundo a delegada Karine Luiz de Lima, responsável pelo plantão da Central de Polícia nesta quinta, ele chegou à Delegacia da Mulher por volta das 17h30m (horário local). O jogador foi liberado por volta das 20h20m, depois que o seu advogado providenciou o pagamento da fiança. Agora, ele deve responder o caso em liberdade.

De acordo com a Polícia Civil, a ex-mulher do atleta foi até o sítio no fim da manhã para cobrar o pagamento atrasado de pensão alimentícia e teria sido agredida por ele. Por conta disso, por volta das 15h30m (horário local) ela foi até a Delegacia da Mulher para prestar queixa. Ela passou por exames de corpo de delito e ficou comprovada lesão corporal leve.

Afonso Vilar, advogado de Marcelinho Paraíba,
confirmou que pensão estava atrasada.

(Foto: Silas Batista) O advogado Afonso Vilar confirmou à imprensa que Marcelinho Paraíba está com o pagamento da pensão atrasado, mas disse que o jogador negou ter agredido a ex-mulher.

Reincidente

O jogador também foi preso em novembro de 2011 quando comemorava a ascenção do Sport, time em que jogava, à Série A do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, ele foi preso com mais três amigos novamente em seu sítio em Campina Grande, sua cidade natal.

De acordo Fernando Zoccola, primeiro delegado que atuou no caso, a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu de madrugada durante a festa. Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal (UML) para ser submetida a um exame de corpo de delito.

O inquérito foi entregue ao Ministério Público e devolvido à Delegada da Mulher, Herta França, várias vezes. O MP acabou não oferecendo denúncia contra o jogador. O promotor Marcus Leite, responsável pelo caso, disse que, em sua avaliação, não teria existido tentativa de estupro e requereu, em setembro, à 5ª Vara Criminal de Campina Grande que o caso seja apreciado pelo Juizado Especial Criminal (JECrim), que julga infrações penais consideradas de menor potencial ofensivo.

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