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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Forças Armadas vão policiar a área metropolitana do Recife até o dia 19

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A pedido do governador Paulo Câmara, o presidente Michel Temer autorizou as Forças Armadas a fazerem o policiamento ostensivo da área metropolitana do Recife até o próximo dia 19 em razão de os militares da PM terem abandonado o programa “Jornada Extra de Segurança” em protesto contra os baixos salários.
A participação das Forças Armadas no policiamento ostensivo foi discutida neste sábado (10), no Palácio do Campo das Princesas, entre o governador Paulo Câmara, o ministro da Defesa Raul Jungmann, e representantes do Estado Maior das Forças Armadas.
O policiamento ostensivo será feito por 3,5 mil soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica e deve custar aos cofres públicos R$ 2, 7 milhões.
“Foi uma medida de precaução importante e necessária. Não podemos, de nenhuma maneira, colocar em risco a população. Diante de movimentos ilegais que vimos ontem, eu tinha o dever, como governador, de alertar o Governo Federal”, destacou Paulo Câmara.
O ministro Raul Jungmann afirmou que a União disponibilizou seis batalhões para atuar em conjunto com a Polícia Militar de Pernambuco, fazendo questão de ressaltar a sua inteira confiança no enfraquecimento dos movimentos ilegais.
“A nossa participação que visa, sobretudo, assegurar a paz e tranquilidade ao povo pernambucano, será em breve desnecessária, pois acreditamos que a condução dada pelo governador tem sido a melhor possível”, disse o ministro.
Durante a reunião operacional, o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho; o chefe do Comando Militar do Nordeste, general Artur Costa Moura; o chefe do II Comando Aéreo Regional, brigadeiro Luiz Fernando Aguiar e o secretário estadual de Defesa Social, Ângelo Gioia, afinaram os detalhes da atuação do efetivo federal no Grande Recife.
O Governo de Pernambuco solicitou no último dia 6 ao presidente Michel Temer autorização para emprego das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança por não aceitar o desrespeito à hierarquia e à quebra do código disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar verificado nos movimentos ilegais realizados por associações das duas entidades.

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