O dinheiro tem que ser investido, exclusivamente, na educação”, diz Elieudes Bezerra, em impasse com a prefeitura
Professores rebateram, na manhã desta sexta-feira (09) declarações governistas, em relação ao repasse de verba indenizatória do extinto Fundef, que chega ao município, na próxima segunda-feira (12).
O sindicato da categoria sustenta que a divisão dos recursos, deve ser feita na seguinte ordem; 60% destinado para professores, que trabalharam durante os anos de 2002 e 2006 e 40% para investimentos na educação. O governo afirma que questões legais impedem que o prefeito realize a divisão, no momento, utilizando recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Elieudes Bezerra considera que ‘alguns pontos’, das palavras do procurador Marcelo Diógenes, ‘não ficaram claros’. O procurador e o secretário de educação, Joselito Pedro compareceram ao programa na quinta-feira (08).
De acordo com eles, 60% da verba ficará guardada, esperando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto que os 40% restantes, o prefeito teria a legalidade de investir em outras áreas.
Acompanhada do professor João Paulo, Elieudes argumenta com recomendação do Ministério Público Federal (MPF), em Caruaru, de 29 de novembro em que, “orienta que o dinheiro seja investido, com exclusividade, na educação, podendo ser aplicados em outras finalidades, apenas com autorização judicial específica”.
Na lista de municípios encontra-se Toritama, Vertentes, Brejo da Madre de Deus, Taquaritinga do Norte e Santa Cruz do Capibaribe, entre outros. (Confira aqui a recomendação).
O sindicato sustenta que mantém o diálogo com a prefeitura. Aguarda uma proposta para levar à assembleia que decidirá, como continuar as negociações.
Os professores da rede pública municipal realizam paralisação desde quinta-feira (08) até segunda-feira (12). Ainda na segunda, haverá ocupação da secretaria de educação.
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