Silenciosa, a hepatite compromete o funcionamento do fígado de centenas de milhões de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 325 milhões têm a forma crônica da hepatite B e 170 milhões, a da hepatite C. No Brasil, as duas patologias acometem em torno de 2,3 milhões de indivíduos, de acordo com o Ministério da Saúde. Muitos deles, porém, nem sequer sabem da existência da inflamação.
A boa notícia é que há diversas classes de drogas em estudo avançado e com potencial para atingir 100% de eficácia no tratamento. “A hepatite C crônica é, atualmente, considerada a única infecção viral crônica que tem cura. Mas isso ainda não é a nossa realidade. É possível que seja nos próximos cinco, sete anos”, estima Rosângela Teixeira, coordenadora do Ambulatório de Hepatites Virais do Instituto Alfa, pertencente ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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