Foi concluído e apresentado, na manhã desta sexta-feira (24), o inquérito policial que investigou a morte do médico Maviael Almeida, 52, em Palmares, na Mata Sul do Estado. Apontado como autor intelectual do crime, o soldado da Polícia Militar de Alagoas, Antônio Agostinho Alves Muniz Filho, 24, já está no Centro de Reeducação da Polícia Miltar, no Recife. Além dele, José Laudiano do Nascimento, 19, e José Antônio da Silva Neto, 19, e Edinaldo Santos Brandão, 18, são acusados de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
"Traçar um perfil da vítima foi essencial para que chegássemos a solução do caso. Nós detectamos que havia seguros de vida do médico nomeando o policial como beneficiário. Como eram íntimos, ele tinha movimentação de todas as contas do médico", afirmou o delegado titular da Delegacia de Palmares e do Núcleo de Homicídios da região da Mata Sul, Franklin Soriano.
O PM, que teve um relacionamento amoroso com a vítima durante seis anos, arquitetou a morte e encomendou a morte do médico pelo valor de R$ 15 mil. O valor seria dividido entre os três envolvidos que receberiam R$ 2,5 mil antes do crime e o restante após o homicídio. O corpo do médico foi encontrado no dia 1º de julho com 17 perfurações às margens de um rio na divisa entre os municípios de Barreiros e Tamandaré, também na Mata Sul. No entanto, a vítima foi morta dentro de casa, em Palmares, e arrastada para o local da desova.
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