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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Em coletiva, vereadores investigados tentam se explicar


Foto: Wagner Gil

Logo após coletiva de imprensa com a Polícia Civil em Caruaru, a respeito da Operação Ponto Final, que investiga um suposto esquema de concussão de 10 vereadores caruaruenses, houve a coletiva dos acusados, no Hotel Eduardo de Castro. O primeiro edil a se pronunciar foi Evandro Silva (PMDB).

“Eu fui uma mesma oposição, quer dizer que fiz isso pra ganhar alguma coisa?”, questionou. O vereador garantiu ser inocente. “A inocência minha é total. Não há nada que incrimine do recebimento da propina. O próprio prefeito disse isso”, desabafou.

Evandro, aliás, deu a entender que o processo de investigação teria se desenrolado de forma mais fácil porque a maioria dos vereadores faz oposição. “Há pouco mais de 60 dias eu disse na Tribuna que Caruaru não precisava de casa legislativa, pois não o prefeito não aceita oposição”, continuou.

Ele citou ainda que analisou o projeto do BRT, cuja votação é um dos pontos investigados pela polícia. “Quanto ao BRT, havia irregularidades que identificamos no empréstimo para o projeto. Nós criamos a CPI do projeto, e pedimos informações sobre os limites desse empréstimo. Nós questionamos o projeto. Nós não tivemos direito à defesa”, completou.

Evandro e os outros nove vereadores estão com suas atividades de vereador suspensas por 180 dias.

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