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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Eduardo faz duras críticas a Joaquim Barbosa

 Governador surpreende ao criticar o presidente do Supremo, sem citar o nome, depois de sair em defesa do Legislativo

Depois de sucessivas defesas dos Legislativos e deputados brasileiros, o governador Eduardo Campos (PSB) fez, nesta quarta-feira (22) à noite, contundente crítica ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, acusando o ministro de ter tido uma postura respeitosa e gentil – quando foi sabatinado e aprovado pelo Senado Federal, ao ser indicado pelo presidente Lula para a Corte – e agora adotar uma atitude de ataque e desrespeito ao Poder Legislativo.

“Para ser indicado ao STF, muitas vezes, alguns, na hora de ser aprovados pelos senadores, têm uma conversa; depois têm outra conversa”, disparou Eduardo, sem citar o nome de Barbosa, no discurso de abertura da XVII Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), no Centro de Convenções.
Foto: Michele Souza

Há três dias, falando a universitários, o presidente do STF acusou o Congresso Nacional de ser “submisso” ao Executivo e tachou os partidos políticos brasileiros de serem de “mentirinha”. As declarações causaram a reação dos Legislativos e dos políticos a Barbosa, reforçada agora por Eduardo.

No discurso, ordenadamente construído, o governador elogiou “as conquistas sociais” do governo Lula, creditou a estabilidade financeira e o equilíbrio fiscal do País ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas não fez menção ao nome nem ao governo Dilma Rousseff (PT).

Minutos antes, em seu pronunciamento, o presidente da Assembleia de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), pediu “um novo pacto federativo” para o Brasil e destacou que o encontro da Unale é uma oportunidade para mostrar a gestão Eduardo para o País. “Pernambuco é exitoso, é exemplo. Tem uma administração eficiente com o governador Eduardo, que deu outra forma à gestão pública. Vamos mostrar o que o Estado está fazendo”, disse.

O discurso do presidente do PSB e presidenciável Eduardo Campos a delegações de 20 Assembleias foi um “ode” de louvor ao trabalho do legislador em todas as regiões e o seu papel para a redemocratização do País. “Em 30 anos, o Brasil avançou de forma importante devido aos pactos sociais e políticos, gestados pelos políticos que fizeram a transição democrática. Homens e mulheres que fizeram política com P maiúsculo”, elogiou.

Repetindo críticas ao desempenho tímido da economia e o desenvolvimento lento do País, intercaladas por elogios aos parlamentares, Eduardo ressaltou que o Brasil deixou de ser um País rural e sem emprego, construiu seus fundamentos macroeconômicos, porém, precisa trabalhar com planejamento.

Fonte: Jornal do Commercio

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