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Os gastos do governo federal com o programa de revitalização do Rio São Francisco em 2014 foram os menores desde que o programa foi iniciado, em 2007, aponta reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (5). De acordo com relatórios do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até novembro, o Ministério da Integração havia executado R$ 136,5 milhões; cerca de 55% do que foi orçado para 2014. O valor representa menos da metade dos R$ 314,7 milhões aplicados no ano anterior.
As ações para revitalização do Rio São Francisco incluem a instalação de sistemas de saneamento básico e obras para conter a erosão nas margens do rio e para viabilizar a navegação. No relatório do PAC, as ações aparecem como fora do padrão adequado e demandando atenção.
Das 60 ações de controle da erosão, 11 constam como concluídas; duas delas ficaram prontas em 2014. A previsão é de que todas sejam entregues até novembro.
Já as 169 obras de saneamento e esgotamento, 58 aparecem como concluídas, sendo oito delas em 2014. O prazo final é dezembro desde ano.
Em resposta à reportagem, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), braço da Integração que é responsável pela maioria das obras, afirma que 99% dos recursos previstos para o ano passado foram empenhados.
A Codevasf atribuí ao contingenciamento de recursos, ao descumprimento de prazos pelas empresas contratadas e a condicionantes os problemas identificados nas obras.
A diminuição dos gastos ocorre no mesmo ano em que o Rio São Francisco sofreu uma estiagem que fez secar uma das suas principais nascentes, na Serra da Canastra, em Minas Gerais.
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