O suposto assassino de Diogo Gomes Barros, vulgo “Rolinha”, de 26 anos de idade, entrou em constato com a Rádio Agreste FM e foi entrevistado pelo radialista Josival Ricardo.
O crime aconteceu no dia 30 de Dezembro de 2014 e na manhã do dia seguinte, logo após terminar o programa na emissora de acima citada, o radialista Josival Ricardo que minutos antes teria divulgado a matéria feita pelo repórter José Chirlandio, foi surpreendido com o telefonema do suposto assassino, que desmentiu a informação de que o crime teria sido praticado por um casal que teria chegado em um automóvel de cor branca.
Segundo o popular que se identificou apenas por José de 48 anos de idade, ele estava em fronte ao Fórum da cidade de Lagoa dos Gatos, quando o “Rolinha” apareceu a pé juntamente com outro comparsa.
“Eu percebi a aproximação de dois elementos insignificantes. Esse Diogo estava com dois revólveres nas mãos e o outro estava com outra arma. Quando eles me virão já foram atirando, ou seja, eles eram quem queriam me matar e só defendi a minha vida, caso contrário, eu teria morrido. Eles atiraram em mim com três revolveres”, garantiu Seu José. O suposto assassino disse que não conhecia nenhuma das ‘vítimas’, porém não sabe o motivo, acreditando ele na hipótese que os mesmos foram contratados para lhe matar.
José informou ainda que o “Rolinha” não foi morto somente com tiros de pistola como havia sido divulgado, mas também utilizou a própria arma da vítima para concluir o homicídio.
“Foi uma tentativa de homicídio, eu apenas me defendi, estava armado e revidei. A perícia diz que ele foi morto somente com tiros de Pistola, mas eu peguei a arma dele e também atirei”, enfatizou dizendo completando que o “Rolinha” não era cidadão de bem.
Existe a informação de que depois do crime, alguns amigos do “Rolinha” revoltados, incendiaram a residência do assassino, algo que acabou sendo confirmado quando na entrevista o envolvido diz que só lhe deixaram com a roupa do corpo. No depoimento ele ainda revela não ter nada a perder, pois não tem família e que isso é coisa grande que preferia não comentar.
O comparsa do “Rolinha”, segundo Seu José, ainda foi atingido e fugiu mancando de uma perna.
“Ele só conseguiu ir embora por que minha arma faltou bala, pois se eu tivesse mais um pente, ele teria ficado lá mesmo”. Ainda na entrevista o popular falou da sensação de trocar tiros com os outros dois envolvidos e que só correu até o momento que precisou sacar a arma.
“Está de frente a dois caras atirando no cara e mesmo assim revidar peito a peito, sem nenhuma proteção, cara-a-cara, eu só corri deles até quando que eu pude sacar minha arma, pois quando segurei nela, voltei pra cima deles e ficamos em uma distancia mais ou menos de 8 a 10 metros, entrou um por dentro do outro igual talo de macaxeira”.
No final da entrevista o suposto homicida disse que por sua vida lutará até o fim e que nunca teve passagem pela polícia.
Agreste Noticia
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