Um ano após o crime bárbaro, que resultou nas mortes de Zacarias Guilherme dos Santos, o Pedro Barateiro, e de seu filho, José Alex da Costa Santos, sete pessoas foram presas, na nesta quinta-feira, 15, durante uma operação das Policias Civil e Militar realizada em Garanhuns (PE), Maribondo e Maceió.
As vítimas foram sequestradas em Maribondo no dia 11 de julho do ano passado e mortas com requinte de cruelmente. Os corpos foram encontrados sete dias depois em um canavial em Atalaia.
As investigações policiais tiveram início assim de que o sequestro foi denunciado. De acordo com informações do delegado Manoel Acácio, responsável pelo caso, devido ao histórico de violência das vítimas foi difícil traçar, inicialmente, uma linha de investigação.
“Pelas vítimas serem temidas na cidade de Maribondo, ficou difícil chegarmos logo a uma linha de investigação. Mas, foi montada uma comissão com três delegados e conseguimos desvendar os fatos”, disse o delegado.
Ainda conforme o delegado, os autores intelectuais do crime seriam a esposa e o sogro de José Alex da Costa,uma das vítimas. Os acusados foram identificados como Celiane Ribeiro da Silva, 30, e Ariston Ribeiro da Silva, 65.
Segundo o delegado, Ariston Ribeiro encomendou o crime pelo fato de sua família ser constantemente ameaçada pelas vítimas. Por não suportar mais a situação, resolveu contratar os autores materiais por intermédio do comerciante, José Maria dos Santos, 59, o Zezinho.
As investigações apontam que Ariston Ribeiro teria contratado os serviços os autores materiais pela quantia de R$8 mil. A primeira parcela de R$7.500 foi depositada em conta bancária antes do crime e o resto do dinheiro foi pago após as mortes das vítimas.
Hoje, uma operação foi desencadeada e os autores materiais dos assassinados também foram presos. Além de Zezinho, foram detidos Cícero Antônio da Silva, 41, Rodrigo Ramalho da Silva, 18, Lucas Pereira dos Santos, 22, Ezequiel de Oliveira, 65. Todos negam participação do crime.
Em conversa com a imprensa, Ariston Ribeiro confessou o crime e disse que sua filha não tem envolvimento com o caso. “Eu e minha família recebíamos ameaças. Não aguentava mais. Aí, fui até Zezinho e pedi ajuda. Por telefone, negociei com um deles. Ela não sabia”,disse Ribeiro.
Já Celiane Ribeiro contou à imprensa que realmente recebia ameaças do marido e era agredida por Alex da Costa. Contudo, ela negou qualquer envolvimento com as mortes.
Do site, Alagoas 24 horas
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