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quinta-feira, 15 de setembro de 2016



O juiz Hildemar Macedo de Morais concedeu nesta segunda-feira (12) liberdade provisória a Davi Fernando Ferreira Graciano. De acordo com a Polícia Civil, ele foi o mandante do assassinato do jornalista e colunista social Marcolino Junior. O corpo da vítima foi encontrado no dia 18 de abril, na zona rural de Sairé, no Agreste do estado. Ele estava desaparecido desde o dia 16.


De acordo com a decisão, a defesa de Davi alegou que ele é "primário, portador de boa conduta social, trabalhador e possui residência fixa na comarca". O documento informou que "as provas produzidas em juízo trouxeram sérias dúvidas quanto à participação do acusado na empreitada criminosa".

O juiz disse na decisão que "considerando que o senhor DaviI não é suspeito ou acusado da prática de outros delitos, não vislumbro mais presente o risco à ordem pública, ensejando a necessidade de rever a decisão de outrora".


Durante a liberdade provisória, conforme decisão do juiz, Davi Fernando deverá comparecer à comerca até o 15º dia útil do mês, não poderá ir a bares, ingerir bebida alcoólica ou consumir drogas. Davi, segundo o documento, não poderá mudar de casa sem autorização judicial ou ausentar-se de Caruaru sem avisar previamente à Justiça. Além disso, o juiz informou que ele não poderá manter contato com os familiares de Marcolino ou com as testemunhas do caso.

Caso ele descumpra as determinações, a liberdade provisória será revogada, conforme o juiz Hildemar Macedo.

Defesas alegam inocência

José Cordeiro Menezes, advogado de Davi Fernando - assessor pessoal e suspeito de mandar matar o jornalista - afirmou que "nossa defesa é totalmente negativa de autoria". Ele disse ainda que nenhuma testemunha acusa Davi. Já a defesa de Rafael Leite alega inocência. Segundo o advogado Gustavo Moraes, "nenhuma testemunha reconheceu ele nem a participação dele. Inclusive as testemunhas que estiveram no local do crime, que seria o motel".

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