“Alguma coisa está corroendo o juízo do prefeito de Serra Branca”

Em artigo divulgado neste final de semana com a imprensa do Cariri, o ex-prefeito de Serra Branca, Zizo Mamede, escreveu sobre a polêmica que envolve os municípios de Sumé e Serra Branca, que disputam o domínio territorial das comunidades de Olho D’água do Padre, Catonho e Catitu.

Zizo Mamede relata em seu artigo as mudanças de opinião do vereador serrabranquense Josa de Duda e do deputado Assis Quintans, a quem trata como o “suplente de deputado de Sumé”.

Concluindo seu relato, o ex-prefeito diz que Serra Branca é um território desgovernado e que alguma coisa está corroendo o juízo do prefeito Dudu Torreão.

Confira abaixo o artigo de Zizo Mamede:

Batida de pino – Só os estúpidos não mudam de opinião. Que o digam Assis Quintans e Joda Zuza (vereador em Serra Branca). O suplente de deputado de Sumé reagiu às críticas contundentes ao seu jogo de dubiedade e omissão diante do drama das comunidades de Olho d’Água do Padre, Catonho e Caititu, que nem querem ouvir falar na história de serem anexadas pelo município de Serra Branca.

Já o vereador Joda, que na surdina esteve tentando acabalar votos para os gaudêncios entre os arredios sumeeenes, agora voltou atrás e, na presença de Dr. Neto, prefeito de Sumé, quebrou-se e fez juras de amor à Sumé.

Pino foi feito prá se bater.

Fuga e refúgio – Sem saída diante da pressão que as comunidades sumeenses deflagraram pelas ruas pelas ruas de Serra Branca, o prefeito Dudu Gaudêncio Torreão escondeu-se num cortejo sepulcral que ocorria na cidade no mesmo horário.

O prefeito Dudu, o vice-prefeito Guilherme e seus mais devotados pajens vereadores não deram as caras na sessão especial marcada por Joda Zuza para debater a insanidade de anexar a Serra Branca as comunidades rurais de Sumé.

Despeito – Além de armar uma confusão para tentar desviar a atenção do povo do desastre que é o seu terceiro governo, o sétimo dentro da família dos gaudêncios-torreões, o prefeito de Serra Branca alimenta um despeito em relação ao prefeito de Sumé: A presidência do CISCO – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Cariri Ocidental. Dudu Gaudêncio Torreão não consegue convencer os demais prefeitos e prefeitas de que seria o melhor nome para presidir o CISCO do que o nome de Dr. Neto.

Doideira tem limites! – Ou será que não tem?

No outro extremo – A população do distrito de Sucuru não consegue entender a loucura do prefeito Gaudêncio-Torreão em pretender anexar comunidades de Sumé ao município de Serra Branca. E com sobrada razão: “O governo do município de Serra Branca não consegue dar conta dos problemas públicos que tem que resolver, imagine querer abarcar comunidades de outro município?” – exclamam.

“Alguma coisa está corroendo o juízo do prefeito de Serra Branca” – é o que dizem por aí...

O Iraque não é aqui – Mas pelo menos num aspecto a comparação tem lá suas razões: Serra Branca é um território político desgovernado. O problema está no excesso de governo: Um município com três prefeitos. O prefeito da Saúde é dr. Marcelo, manda e desmanda na Secretaria de Saúde e é o principal motivo da saída de quase todos os médicos que deixaram de trabalhar em Serra Branca nos últimos três anos. O segundo é o prefeito das obras, Zezinho de Bacica, aquele que des-faz e não-faz as obras que deveriam ser feitas durante os quatro anos de governo. Zezinho de Bacica paralisou ou engavetou as obras que ficaram contratadas desde o governo anterior. – Menino sabido esse! O prefeito de direito, Dudu Gaudêncio Torreão, vive de tribunal em tribunal se defendendo das ações judiciais, quando não está comemorando sabe-se lá o que.

O Iraque é na prefeitura! Não é não?