Enquanto a Prefeitura de Caruaru não realiza concurso público na área de saúde, a população segue amargando a falta de médicos. Para se ter uma ideia, das 43 unidades dos postos de saúde da Família (PSF’s), metade não conta com médicos compondo a equipe, o que compromete o atendimento aos pacientes. Em alguns casos os enfermeiros estão prescrevendo receitas médicas.
Uma norma estabelecida pelo Ministério da Saúde autoriza o enfermeiro a transcrever a receita médica no caso de “ausência rápida” do médico ,entretanto não permite a indicação de um novo remédio para o paciente. . Para o diretor do Conselho Regional do Medicina de Pernambuco - Cremepe, Reinaldo Madeiro, a substituição dos médicos por outros profissionais representa um risco para a população. “Em uma unidade de saúde que não tem médico é evidente que quem perde com tudo isso é a população”, informou.
Com a falta de médicos no PSF’s é natural que os pacientes migrem de sua unidade para outras onde tem médicos atuando. Essa procura por atendimento acarreta em outro problema: superlotação das unidades. Um exemplo é a Policlínica do Idoso, primeira unidade do gênero em todo o Norte/Nordeste.
“O atendimento hoje na policlínica do Idoso foi projetado para atender uma quantidade ‘x’ de pacientes. A estrutura física está a quem do ideal, isso se deve ao grande número de paciente que recorrem à unidade. A melhor maneira de resolver isso, é que a contratação de médicos para as unidades do programa de saúde da família no município, e a criação de novas equipes”, ressaltou
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