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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sem atendimento, pacientes do HRA relatam seus drama na fila de espera

Denuncias feitas por pacientes e familiares atesta que o sistema de saúde sofre deficiência na equipe médica e descaso com atendimento.

Não é nada fácil contar com o auxilio do serviço público de saúde em Caruaru, no Agreste pernambucano. São histórias de pacientes que comovem e emocionam pela árdua vontade de viver. Como é o caso da dona de casa, Joana D’Arc, que mora na rua Carneiro Vilela, no bairro do Salgado, que aguarda por uma cirurgia de urgência no Hospital Regional do Agreste (HRA).

O problema é um cisto que está prejudicando o funcionamento de um dos rins e que a tem deixado aflita. “Minha situação tem sido uma das mais difíceis em minha vida. A minha cirurgia estava marcada para a quarta-feira da semana passada, e quando chego para minha surpresa quando chego aqui fui avisada que foi remarcada. É algo lastimável para mim, que estou sofrendo e fico penando de um lado para outro. A desculpa é que não tem leito, fora os dias que estou em jejum”, desabafou.

Outro caso é do jovem Antônio Carlos, que está acompanhando o cunhado desde o domingo (23) quando sofreu acidente de moto na cidade de Jabotá. “Até o momento ninguém informa qual será a atitude dos médicos em relação à saúde dele. Ele que teve fratura exposta, está até o momento sem receber nenhum atendimento. Já procurei até a enfermeira-chefe, mas ninguém se quer sabe onde ela está aqui ninguém resolve nada, é uma vergonha”, disse.

Situação semelhante presenciada pela equipe de reportagem é de Mônica Rebeca de Oliveira, moradora do bairro Vassoural que está há quase um mês com o seu filho de 16 anos internado no HRA.

“Meu filho passou por uma cirurgia, pois o mesmo tinha quebrado a bacia. Foi quando uma enfermeira, cinco dias após a cirurgia fez com que ele ficasse de pé e por fazer esforços ele tem que refazer a cirurgia novamente. Quando o médico passa aqui na enfermaria, a única coisa que ele diz é – deixe a fila andar. Eu questiono a direção e os médicos, andar até quando? Até ele morrer pela falta de atendimento? Tem muita gente aqui sofrendo, pessoas dormindo nos corredores e ninguém faz nada, até quando vamos ficar submissos a esse descaso humano?”, relatou.

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