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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Polícia Ambiental prende 11 em Sumé e Monteiro por caça à arribaçãs


Nos oito primeiros meses de 2014, a Polícia Ambiental da Paraíba já apreendeu 1.755 animais silvestres que foram capturados irregularmente. Desses, 508 foram descobertos só em agosto, sendo 80% deles aves da espécie ribaçã. Até o final do ano, a corporação promete intensificar fiscalização no Sertão, onde há mais incidência desse tipo de crime.

“As ribaçãs capturadas já estavam abatidas. Foi em uma operação à noite, em Sumé e Monteiro. Apreendemos os caçadores, armas e roupas camufladas. Foram 11 pessoas envolvidas”, contou o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, major Tibério Leite, que destacou o empenho da corporação em combater o tráfico e comércio de animais silvestres.

Major Tibério explicou que esse tipo de prática criminosa acontece principalmente em período de migração das aves. “Elas ficam vulneráveis. São aves consumidas na Paraíba, que vão para bares da região do Sertão e João Pessoa, além de feiras”, acrescentou.

A multa para esse tipo de crime é de R$ 500 por ave silvestre abatida. Só nas duas operações realizadas em Sumé e Monteiro, no Cariri Oriental, foram R$ 222 mil de prejuízo para os responsáveis.

Além da ribaçã, outro pássaro silvestre que é alvo de capturas irregulares é o galo de campina. A caça ilegal de aves em geral é comum em Campina Grande e no Sertão. “Por isso vamos intensificar a operação no Sertão”, garantiu major Tibério. “Há outras regiões onde há registros de outros tipos de crimes ambientais, como a extração de areia com incidência em Cruz do Espírito Santo (Zona da Mata) e Mogeiro (Agreste)”, exemplificou.

Somente em agosto, a Polícia Ambiental apreendeu 13 espingardas e duas carabinas que estavam sendo utilizadas para práticas criminosas contra animais silvestres, e uma ferramenta artesanal utilizada por caçadores, confeccionada com um tudo de plástico, espoletas, pólvora e chumbo. Esse aparato foi encontrado nos municípios de Mari, Santa Rita (ambos da Zona da Mata) e Frei Martinho (microrregião do Seridó Oriental).

Ações ostensivas de policiamento – A Polícia Ambiental é um setor especializado da Polícia Militar. Por isso, suas ações também se estendem à segurança pública na zona urbana, apoiando atividades ostensivas da PM em bairros.

Atualmente, o batalhão da Polícia Ambiental é responsável por comunidades como Santa Clara e São Rafael, em João Pessoa, combatendo tráfico, furto e assalto. (Cariri Ligado)

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