Houve uma nova reunião da Mesa de Negociação Permanente dos professores da rede municipal de Caruaru e a prefeitura, na tarde dessa quarta-feira (06). Desta vez, eles analisaram todos os pontos do novo Plano de Cargos e Carreiras, criticado pela categoria, a qual recebeu apoio do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru (SISMUC). Os professores apresentaram todas as propostas de alteração ao projeto já sancionado e a prefeitura terá até a próxima quarta (13), para analisá-las e decidir quais concessões fará para adequar o novo PCC às reivindicações dos servidores. Na quinta (14), os professores devem decidir se acatam ou não a posição do Executivo Municipal.
“Nós fechamos a pauta na reunião desta quarta e agora vamos esperar a resposta da prefeitura sobre o que vão oferecer à categoria, esperamos um entendimento, mas na quinta-feira, após a resposta do Executivo, faremos nova Assembleia para decidir se aceitaremos à proposta da prefeitura”, explicou o presidente do SISMUC, Eduardo Mendonça.
Para um dos professores da rede pública, Fabiano Andrade, membro da Associação dos Trabalhadores em Educação (ATEC), a tendência agora é de consenso entre professores e prefeitura. “Essa reunião teve um clima mais ameno do que a reunião do começo da semana. Esperamos que nossas reivindicações sejam atendidas para que os professores da rede pública sejam valorizados”, ressaltou.
REINVINDICAÇÕES
Entre os pontos defendidos pelos educadores, está a manutenção de gratificação de professores com cargos comissionados, sem limite pré-estabelecido.Já com relação ao módulo de hora aula, os professores pedem que todos tenham regime de 50 minutos, mas a prefeitura quer que o professor de nível fique com 60 minutos de aula, enquanto o professor de nível 2 passaria para 50. De outro lado, antes o professor poderia ter vínculos diferentes de até 350 horas/ aulas, mas a prefeitura propôs no novo PCC um limite menor, de até 300 horas/aulas. Os professores também reivindicam que o novo Plano garanta uma progressão horizontal automática e avaliação de desempenho que siga métodos de alcance de metas pedagógicas, e não com possibilidade de punições aos professores.
Outro ponto que deve ser analisado com cuidado pelo Executivo, e que não chegou a um consenso trata da contratação de formados em magistério pelo ensino normal médio. Para a prefeitura esses não se enquadram no novo PCC e justifica que seria uma contradição oferecer as mesmas condições para servidores graduados e com especializações e para quem se forma pelo normal médio na rede estadual.
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