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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Produtora pornô é multada por permitir sexo sem preservativo entre atores, nos EUA Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/produtora-porno-multada-por-permitir-sexo-sem-preservativo-entre-atores-nos-eua-11476302#ixzz2s7OLfGqQ © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Empresa terá que pagar U$ 78 mil por expor funcionários a condições de trabalho perigosas.


SÃO FRANCISCO - A empresa de pornografia Kink.com, de São Francisco, Estados Unidos, foi multada em mais de U$ 78.000 nesta semana, por oferecer condições de trabalho perigosas, como submeter seus atores a cenas de sexo sem o uso de preservativos.

“A multa é excessiva e acreditamos que possui motivação politica", disse o fundador da Cybernet, Peter Acworth, em comunicado. "As queixas que motivaram a inspeção não foram feitas por funcionários, mas por grupos de fora com uma longa história de oposição ao filme adulto. Vamos recorrer da decisão."

Registros do órgão responsável pela Segurança e Saúde no Trabalho da Califórnia atribuiram à Cybernet uma série de violações, após uma inspeção feita em agosto do ano passado. A maior parte da multa - U$ 75 mil - se deve à política da Cybernet de permitir que seus artistas escolham se querem ou não usar preservativos.

O porta-voz do órgão, Melton, disse que houve várias queixas contra Kink.com no ano passado, e descreveu a multa como um valor "significativo". A inspeção foi motivada por uma queixa formal apresentada contra a Kink.com pela Fundação AIDS Healthcare, um grupo de defesa da saúde de Los Angeles.

Anteriormente, a fundação já havia pressionado com sucesso para que o uso de preservativos fosse obrigatório em sets pornográficos na cidade de Los Angeles e, posteriormente, em todo o Condado de Los Angeles.

A fundação apresentou as queixas depois que um casal de artistas da Kink.com foram diagnosticados como portadores de HIV no ano passado. A empresa, por sua vez, disse que eles haviam contraído a infecção em suas vidas privadas.

Para a AIDS Healthcare, entretanto, pouco importa se os artistas contraíram HIV em conjunto ou em suas vidas privadas, pois a fundação defende que os preservativos sejam usados em qualquer contexto.

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