Câmara dia que Maia faz "jogo sujo da política"

O candidato da Frente Popular ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta sexta-feira (25), que o deputado federal José Augusto Maia (Pros-PE) "pratica o jogo sujo da política". A declaração vem na esteira da denúncia feita por Maia de que lideranças do PP e do seu próprio partido teriam oferecido dinheiro para que o PP pernambucano apoiasse a candidatura do socialista. Maia, que presidiu a legenda em Pernambuco, defendia que o partido apoiasse a candidatura de Armando Monteiro Neto (PTB) na disputa estadual.

"O deputado José Augusto Maia pratica o jogo sujo da política. Sou uma pessoa com 22 anos de contribuição às instituições públicas e que possui a ficha e a vida limpas. Ao contrário dele, que não vai poder disputar a eleição porque é um ficha suja. Tem mais de 50 processos na Justiça e no TCE. Isso mostra bem que tipo de pessoas acompanham o nosso adversário, já que o José Augusto Maia é seu braço direito", disse Paulo Câmara em entrevista à rádio Liberdade, de Caruaru, e à Veja online.

Câmara também questionou os integrantes da chapa rival a afirmar que o time do senador Armando Monteiro Neto é repleto de figuras que deveriam ser excluídas da política. "É com esse tipo de pessoas que ele pretende governar Pernambuco? Com pessoas que são processadas por práticas nefastas e que comprometem a administração pública?", questionou. Para o socialista, o seu adversário, além de ser muito mal acompanhado, não possui experiência na gestão pública e acumula desastres como gestor privado.

"Nós já mostramos que sabemos governar promovendo a melhoria das pessoas. Em todas as áreas que atuei, mostrei resultados positivos. Temos isso no nosso currículo. O nosso adversário, não. Não tem experiência na administração pública e colecionou sucessivos fracassos no setor privado", disparou.se mostrou contra os trabalhadores durante a sua atuação em Brasília. "Ele não possui votos ou projetos no Senado ou da época que era deputado federal que beneficiem o trabalhador", disse Paulo Câmara.

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