Os movimentos políticos do governador Geraldo Alckmin têm incomodado o PSDB nacional, segundo informa a coluna Painel, de Bernardo Mello Franco. Tucanos mais próximos ao senador Aécio Neves têm restrições ao movimento "Edualdo", que garante palanque a Eduardo Campos, no maior colégio eleitoral do País. E aliados do pernambucano já sonham até em abrir vantagem de 2 milhões de votos em São Paulo.
Divisão no palanque
A decisão do tucano Geraldo Alckmin de subir no palanque de Eduardo Campos (PSB) causou irritação no comitê de Aécio Neves (PSDB). A campanha foi surpreendida com a declaração do governador de que terá "muita alegria" em pedir votos ao lado do pernambucano. "Nós não estávamos contando com isso. Obviamente não é um fato positivo", diz um aliado próximo a Aécio. Sem uma vitória expressiva em São Paulo, o mineiro considera impossível chegar à Presidência.
Tudo nosso Aliados de Alckmin alegam que o crescimento de Campos é essencial para que a eleição vá ao segundo turno. Eles dizem ainda que o pernambucano pode tirar votos de Dilma Rousseff (PT), e não de Aécio.
Front decisivo O PSB também vê São Paulo como o fiel da balança. O partido considera possível vencer Aécio no Nordeste e no Norte, mas não no Sul e no Centro-Oeste. Os votos paulistas seriam determinantes para levar Campos ao segundo turno.
Fazendo contas Para superar o tucano, o candidato do PSB calcula que precisará abrir uma vantagem de 2 milhões de votos sobre ele em São Paulo. O vice na chapa de Alckmin, Márcio França, é do partido de Campos.
Trincheiras Campinas e São José do Rio Preto, as duas maiores cidades paulistas comandadas pelo PSB, são as mais cotadas para receber o governador em eventos da chapa "Edualdo".
Portal 247
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