A agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou as mudanças para a comercialização de protetores solares. Além de determinar um novo número mínimo para o FPS (fator de proteção solar), que aumentará de dois para seis, a Agência vai mudar a forma como a ação dos produtos é apresentada nos rótulos das embalagens.
Uma das novas medidas é o veto ao termo 100% de proteção, que não pode ser usado sem aval de testes laboratoriais. “É sempre importante ficar atento ao uso de protetores solares principalmente quando não são receitados pelo médico. Muito compram sem saber se realmente tem condições de utilizar ou compram como produtos de beleza de uma forma geral e começam a fazer dele protetor solar”, ressaltou o dermatologista, Emerson Andrade.
Comprovação das informações
As novas regras aumentam também os níveis de testes exigidos para comprovar a eficácia dos protetores solares. Alegações como resistência à água terão que ser comprovadas por metodologias específicas definidas.
Os fabricantes poderão indicar em seus rótulos as expressões "Resistente à água", "Muito Resistente à água", "Resistente à Água/suor" ou "Resistente à Água/transpiração", desde que comprovem essa característica em testes de laboratório.
Reaplicação obrigatória
O rótulo dos protetores solares terá mudança ainda em suas informações obrigatórias.
A orientação sobre a necessidade de reaplicação será obrigatória para todos os produtos, mesmo aqueles mais resistentes à água.
Além disso, fica vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado. O prazo para a adequação dos fabricantes à norma é dois anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário