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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Santa Cruz dá o troco no Sport e abre vantagem na semifinal

Tem sido assim. Nos últimos anos, o Santa Cruz cresce na reta final do Campeonato Pernambucano. Sempre contra o Sport, rival batidos nas três últimas finais. Neste domingo, na primeira semifinal, o Tricolor lavou a alma de sua torcida. Uma vitória incontestável no Arruda após três derrotas e um empate com o Leão: 3 a 0. Resultado para recuperar a auto estima do torcedor coral. Um passo firme em direção ao sonhado tetracampeonato.

Léo Gamalho foi o nome do jogo. Não só pelos dois gols. O camisa 9 coral fez uma de suas melhores apresentações desde que chegou ao Arruda. Renatinho, que entrou no segundo tempo, marcou o outro. O placar poderia ser muito mais comemorado pelos tricolores não fosse o atual regulamento do Pernambucano, que não leva em conta o saldo de gols. Ou seja, vitória do Sport por 1 a 0 na Ilha leva a decisão para os pênaltis. Por outro lado, o Santa já garantiu, no mínimo, os pênaltis no próximo domingo.

Apesar de dividir as atenções com a final da Copa do Nordeste, o Sport foi escalado com força máxima. Mas esteve apático. Quarta-feira, o Leão decide o título regional contra o Ceará na Arena Castelão, após a vitória por 2 a 0 na Ilha do Retiro. 

Apesar do 0 a 0, Santa começa melhor

Santa Cruz e Sport entraram em campo com três volantes, uma formação diferente, mas esperada. As opções de Vica e Eduardo Baptista por Memo e Rithely, respectivamente, justificaram as especulações. Rithely ganhou a vaga de Aílton no Sport, enquanto Memo levou a melhor na disputa com Jefferson Maranhão e Carlos Alberto. Na prática, funcionou o esquema coral.


Léo Gamalho comemora o primeiro gol tricolor (Foto: Antônio Carneiro/ Pernambuco Press)
Apesar dos três homens de marcação, o Santa dominou as melhores ações do primeiro tempo. A qualidade no passe de Raul e Luciano Sorriso fizeram a diferença para que o Tricolor fosse um time mais ofensivo e perigoso que o adversário. Léo Gamalho, Sorriso e, principalmente Renan Fonseca, tiveram três boas oportunidades de abrir o placar.

Do outro lado, o poder ofensivo do Sport se resumiu praticamente a duas faltas muito bem cobradas por Neto Baiano, ambas de longa distância. Uma delas explodiu na trave. Com bola rolando, o Leão foi um time quase nulo no ataque. Ananias e Felipe Azevedo pouco participaram do jogo. Nas laterais, Patric e Danilo estiveram tímidos.

Tricolor vai à forra no segundo tempo

O Santa voltou diferente do intervalo. Carlos Alberto substituiu Luciano Sorriso, machucado, após um choque com Tiago Cardoso no fim do primeiro. Aos 2 minutos, o primeiro lance perigoso do Sport na partida com bola rolando. Neto Baiano, sempre ele, girou na área e exigiu grande defesa de Tiago Cardoso.

Se Neto Baiano era o homem mais perigoso do Sport, Léo Gamalho cumpria bem seu papel no ataque tricolor. E continuou se mexendo bem no início da segunda etapa. Saindo sempre da área para busca jogo. Numa dessas, viu bem a entrada de Caça-Rato. Durval desarmou o atacante coral, e o árbitro Gilberto Castro Júnior marcou pênalti. Muito contestado pelos rubro-negros. Na cobrança, Léo Gamalho esbanjou categoria. Santa Cruz 1 a 0.

Eduardo Baptista então decidiu mexer. Trocou dois volantes por dois meias. Saíram Rodrigo Mancha e Rithely para as entradas de Renan Oliveira e Aílton. Pouco depois, Ananias torceu o pé e foi substituído por Bruninho. Surtiu mais efeito a mudança de Vica. Renatinho no lugar de Caça-Rato. Aos 33 minutos, em lance inusitado, o baixinho ganhou de cabeça de Patric na área, antes de marcar o segundo gol do Santa. No fim, Léo Gamalho fechou a conta com um golaço de fora da área. Um brinde à sua grande atuação.

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