Quase quatro em cada 10 réus detidos provisoriamente durante o processo não são condenados a penas de prisão. Se o resultado for projetado para todo o país, é possível que cerca de 90 mil pessoas atualmente sob detenção provisória no superlotado sistema carcerário brasileiro não venham a ser condenadas à prisão, quando forem julgadas pela Justiça.
Ou seja, estão submetidas a um regime mais duro de pena do que aquele a que serão condenadas pela Justiça.
É que o revela levantamento do Instituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A superlotação tem contribuído para que a desumanização esteja evidenciada nas prisões brasileiras.
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