Polícia Civil desarticula quadrilha que explodiu agência do Banco do Brasil de Monteiro



Veículo astra utilizado na fuga

 Um trabalho incansável da Polícia Civil de Monteiro, com a colaboração de policiais militares dos Estados da Paraíba e Pernambuco, permitiu que em menos de 24 horas fosse desmontada a quadrilha que explodiu a agência do Banco do Brasil de Monteiro e responsável por outros assaltos a agências bancárias da Paraíba e Pernambuco.

Logo após a explosão da agência, fato ocorrido na madrugada do sábado, 22, a polícia conseguiu prender Ademir Braz da Silva, após este capotar o veículo Astra utilizado na fuga.

Além deste, a polícia prendeu em flagrante mais um integrante da quadrilha, que teria dado cobertura no momento do crime. O acusado foi identificado como Jocarlos Barbosa, o “Jó”, 25 anos, que reside em Vertente do Lério/PE e estava de posse de um veículo Saveiro branco.

“Estamos em diligência policial há mais de 24 horas sem dormir”, afirma o Delegado Paulo Rabelo. Ele também informou que com o apoio da polícia militar de Pernambuco e da Paraíba, conseguiu identificar a pedreira que Ademir Braz havia arrendado. O acusado havia comprado máquinas escavadeiras no valor de R$ 240 mil reais, e já havia pago o valor de R$ 110 mil reais.

Até o ano passado, Ademir exercia a profissão de soldador, recebendo cerca de dois salários mínimos por mês. Em pouco tempo, ele arrendou esta pedreira localizada no Sítio Nunes na cidade de Flores em Pernambuco.

O Delegado de Polícia, Paulo Rabelo, disse que pode solicitar ao Juiz de Direito da Comarca de Monteiro no decorrer das investigações, a decretação do sequestro dos bens do indiciado, ou seja, aqueles que foram adquiridos como provenientes de práticas criminosas.

“A equipe está de parabéns, os agentes Glaudson Marinho, Mauricio Figueiredo e Rosimeire, além do escrivão Jorge Luiz desempenharam um belo trabalho” disse o Delegado.

Segundo o Delegado Paulo Ênio, a polícia já conseguiu identificar os demais integrantes da quadrilha, mas seus nomes estão sendo mantidos em sigilos para não atrapalhar as investigações.