Adriano Monteiro Categoria faz ssembleia que acontece nesta quarta-feira no Recife, Caruaru e Limoeiro (Agreste) e Petrolina (Sertão).
Professores da rede particular de ensino de Pernambuco podem paralisar as atividades por tempo indeterminado. Tudo vai depender do resultado da assembleia que acontece nesta quarta-feira no Recife, Caruaru e Limoeiro (Agreste) e Petrolina (Sertão). Segundo a categoria, até o momento não houve avanço nas inúmeras tentativas de negociação com o patronato.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Jackson Bezerra, os donos de escolas não consideraram qualquer tipo de reivindicação apresentada pela categoria. “Eles não apresentam propostas consistentes. Querem retirar os direitos já conquistados por nós”, explicou. Ainda de acordo com ele, os educadores não aceitam o reajuste proposto pelos patrões de 7%. “Aqui no Estado as mensalidades são caríssimas, mas o piso salarial é o pior do Brasil”, afirmou.
Os docentes também se posicionaram contrários à implantação de câmeras de monitoramento nas salas de aula. “Já ganhamos na Justiça a proibição desse tipo de instrumento”, ressaltou Bezerra. Ainda segundo ele, muitos professores estão sendo proibidos de participar das assembleias.
A pauta de reivindicação abrange pontos como a unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, reajuste salarial em 10% e vale-alimentação para quem trabalha em dois turnos na mesma escola. O Sinpro também cobra convênio com plano de saúde, bem como o direito a 15% de hora/aula atividade.
Fonte: Jornal do Commercio
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