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terça-feira, 23 de setembro de 2014

VERDADES DA POLÍTICA




Tendência se confirmando

Os 10 pontos que o candidato do PSB a governador, Paulo Câmara, colocou, ontem, frente ao adversário Armando Monteiro (PTB) pode configurar a tendência do eleitor que estava indeciso. 

Se os próximos levantamentos ao longo desta semana confirmarem o distanciamento dificilmente o trabalhista reverte.

Tendência de eleitor e voto útil se assemelham. O voto útil sai do eleitor que decide o seu candidato no apagar das luzes, cravando, naturalmente, naquele que está à frente das pesquisas e tem aparentemente condições de liquidar a fatura logo no primeiro turno. Como não existe um terceiro candidato competitivo, o jogo se decide logo no primeiro.

Quanto mais se distanciar de Armando mais chances Câmara tem de puxar o seu candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho, que já aparece empatado, tecnicamente, com o ex-prefeito do Recife, João Paulo. Num cenário em que Câmara apareça com 15 pontos de vantagem, Fernando se elege sem dificuldades.

Com isso, se repete o fenômeno de eleições passadas no Estado, quando Jarbas e Eduardo elegeram seus candidatos a senador. Eduardo só não conseguiu esta façanha em 2006, quando derrotou Mendonça Filho no segundo turno, mas no primeiro o senador eleito foi o ex-governador Jarbas Vasconcelos.

Esta semana mais duas pesquisas serão divulgadas para governador, uma do Ibope e outra do Maurício de Nassau. A 13 dias da eleição, elas serão fundamentais para a confirmação da tese de que o Ipespe, ontem, apontou, de forma inexorável, a tendência do eleitor pela eleição de Câmara.

CRISE BAIANA– O cenário político baiano pega fogo desde o final de semana com denúncia da presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele, de que a instituição servia para desviar dinheiro e bancar campanha de petistas na Bahia, como o candidato ao governo do Estado Rui Costa. Depois de declarações de líderes do PT e da oposição, o MP afirma que expedirá ainda nesta segunda-feira (22) uma notificação para ouvir Dalva sobre desvio de dinheiro.


Rebanho ameaçado– O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), advertiu, ontem, a Conab, em Brasília: se o milho prometido para os criadores da região não sair em 15 dias, o gado já começará a ficar sem ter o que comer no município, podendo haver uma dizimação do rebanho na mesma proporção da seca do ano passado.

Na defesa– O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), acusa a revista Veja de publicar 'matéria comprada' em sua edição do final de semana na qual a presidente da ONG (organização não governamental) Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, denuncia esquema de desvio de recursos públicos que teria começado em 2004 e movimentado cerca de R$ 50 milhões no governo da Bahia. Atribuiu reportagem a 'desespero' da oposição e afirmou que o contrato com o instituto teve início na gestão do ex-governador Paulo Souto (DEM).

Na luta – Do jovem João Campos, provável herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos, em discurso em Caetés, terra de Lula: “Papai morreu durante a 'mais dura batalha que já tinha enfrentado. Era uma briga contra duas forças que há mais de 20 anos estão no poder e hoje vêm tirando a oportunidade do povo sonhar com um futuro melhor. E nós estamos aqui para continuar essa luta'.


Em Gravatá – O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), recebe, hoje, os candidatos majoritários da Frente Popular para uma caminhada prevista para às 18h30m. Além de Paulo Câmara e Fernando Bezerra, postulantes a governador e senador, respectivamente, participam do evento os deputados Sebastião Oliveira e Waldemar Borges.

ARCOVERDE– O juiz eleitoral de Arcoverde, Drauternani Melo Pantaleão, agiu com rigor em relação à propaganda de rua naquela cidade: proibiu cavaletes e bandeiras nas principais avenidas, além de ter reduzido a poluição sonora gerada pelo som alto dos carros de candidatos.

PESQUISAS– Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, que gravou para o guia eleitoral de Paulo Câmara, também tende a fazer um forte depoimento na propaganda eleitoral da candidata Marina Silva, que polariza a disputa presidencial com Dilma. (Magno Martins)

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