A candidata do PSB à Presidência da República, Marina SIlva, afirmou neste sábado (27), ao comentar a pesquisa Datafolha (*) divulgada nesta sexta (26), que seus principais adversários estão "tremendo de medo". Marina não teve agenda de campanha, mas concedeu entrevista à imprensa, em São Paulo (SP).
"Vocês acham que com dois minutos de TV, com as estruturas que nós temos, andando esse país inteiro de manhã, de tarde e de noite, chegar onde chegamos, vendo os dois maiores partidos e seus auxiliares tremendo de medo, vocês não acham que é para ficar feliz, para comemorar?", disse a candidata.
A pesquisa mostra que a candidata do PT, Dilma Rousseff, passou de 37% para 40% das intenções de voto; Marina Silva (PSB), de 30% para 27%; e Aécio (PSDB), de 17% para 18%.
Durante a entrevista neste sábado, a candidata afirmou que as pesquisas mostram sua campanha em "ascendência" e disse que tanto Dilma como Aécio sabem disso. "E nós sabemos quem é a candidatura descendente, que não disputa o primeiro lugar, disputa o segundo lugar, está disputando o segundo lugar há 12 anos", completou.
Indagada sobre se buscará apoio de Aécio Neves em eventual segundo turno contra a candidata do PT à reeleição, Marina Silva acrescentou que só discutirá o assunto após o primeiro turno. A ex-senadora afirmou também que quem deve estar preocupado é "aquele" que gostaria de disputar o segundo turno, mas está em terceiro lugar nas pesquisas.
"Quem tem que estar preocupado com pesquisa, sabe quem é? É aquele que gostaria de estar no segundo lugar e ir para o segundo turno e até agora não saiu do terceiro lugar e quem está no primeiro lugar, segundo as pesquisas, e gostaria de não ter segundo turno e sabe que vai ter segundo turno", disse a candidata do PSB.
Na entrevista em São Paulo, Marina criticou a estratégia de seus principais adversários na corrida presidencial e afirmou que PT e PSDB estão juntos "na mesma artilharia" contra ela. A candidata do PSB disse ainda que a polarização entre os partidos foi quebrada pela sociedade brasileira.
"Eu nunca imaginei que eles [PT e PSDB] fossem se juntar. Eles gostam tanto da polarização e se acostumaram tanto a fazer o plebiscito, que, pela primeira vez na história desse país, o PT e o PSDB estão juntos na mesma artilharia nos combatendo, inconformados com o fato da sociedade brasileira, com base num programa, e um grupo de partidos que acreditam em um conjunto de ideias e de propostas, terem quebrado a polarização", concluiu. (Do G1)
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