Em entrevista à Rádio JC News na manhã desta quinta-feira (21), o deputado federal Fernando Filho (PSB) prometeu cortar algo entre dez e 15 cargos no primeiro escalão da Prefeitura de Petrolina assim que assumir o comando do município.
O deputado, que foi diplomado nessa quarta (20), ficou em segundo lugar nas eleições de 2012, mas deve assumir a cidade por causa da cassação do prefeito Julio Lóssio (PMDB). A previsão é que Fernando Filho tome posse na próxima quarta-feira (27). No dia seguinte, ele já deve encaminhar à Câmara de Vereadores o projeto do novo organograma da administração municipal.
O deputado, que foi diplomado nessa quarta (20), ficou em segundo lugar nas eleições de 2012, mas deve assumir a cidade por causa da cassação do prefeito Julio Lóssio (PMDB). A previsão é que Fernando Filho tome posse na próxima quarta-feira (27). No dia seguinte, ele já deve encaminhar à Câmara de Vereadores o projeto do novo organograma da administração municipal.
"Petrolina tem um número absurdo de secretarias. Entre cargos no primeiro escalão, empresas vinculadas, secretários e assessorias especiais, são 38 pessoas. É um número que foge da realidade", afirmou na conversa com o apresentador Aldo Vilela, após anunciar o enxugamento. O socialista deve se reunir nesta quinta (21) e sexta (22) com a equipe que está elaborando a nova estrutura administrativa da cidade. Na terça (26), ele deve renunciar ao mandato de deputado federal.
Apesar de não ter uma transição tradicional, uma equipe já foi designada pelo novo prefeito para fazer um levantamento das folhas de pagamento, da equipe de funcionários e dos repasses recebidos pelo município. "Essa mudança de primeiro escalão nós vamos fazer já na chegada. Mas a nossa ideia é de não ter nenhuma interrupção nos serviços que são prestados à população", promete. Onde for necessário, parcerias com os Governos Federal e de Pernambuco devem ser buscadas.
Ainda nessa quarta (20), a ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou monocraticamente um pedido cautelar enviado por Lóssio para retomar à Prefeitura da cidade. O peemedebista deve recorrer da decisão ao Plenário do TSE. Lóssio foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) por ter feito uso de poder econômico durante um evento para regularização de títulos fundiários no loteamento Terras do Sul, onde teria pedido voto.
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