Ex-ministro recebe o título de Cidadão Caruaruense e diz que, "como outros", está pronto para ser escalado em 2014.
Foto: Helder Tavares
O auditório do fórum desta cidade do Agreste ficou lotado, na noite desta segunda-feira (11), para a solenidade de entrega do título de Cidadão Caruaruense ao ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB). Cotado como possível candidato do governador Eduardo Campos (PSB) para sucedê-lo nas eleições do próximo ano, Bezerra Coelho não escondeu esse desejo e afirmou que está pronto para ser escalado.
"Eu estou pronto para ser escalado, assim como outros postulantes", resumiu ao ser questionado pelos repórteres sobre as perspectivas de sua candidatura para o governo do Estado no próximo ano. Ele destacou, entretanto, que a definição de nomes não é a prioridade no momento.
Na terra do vice-governador João Lyra Neto (PSB), outro cotado para disputar a sucessão de Campos pelo PSB e que não compareceu à solenidade, Bezerra Coelho foi cordial e citou o nome do caruaruense. “Fico feliz e honrado pelo meu nome está sendo citado, mas eu não sou o único. O PSB tem outros quadros, como o vice-governador João Lyra Neto, e vários secretários de Estado”, ponderou.
O ex-ministro considerou "natural" que aja ansiedade e debates sobre nomes, mas afirmou que a prioridade para o PSB é o projeto presidencial do governador Eduardo Campos. “Vamos preparar um documento referência, que traduza os compromissos do PSB e da Rede Sustentabilidade para com a sociedade. E esse documento vai ser a base do programa de governo que vai ser referendado na convenção partidária de junho do próximo ano”, detalhou.
Para Bezerra Coelho, só a partir de fevereiro terá início as discusões para a definição do candidato do PSB ao governo do Estado. “Acredito que com a desincompatibilização do governador, ele vai definir quem defenderá o seu legado, mas, sobretudo, dará sequência a sua grande obra administrativa”. Eduardo tem até o fim de março para se desincompatibilizar, mas há quem acredite que ele poderá deixar o cargo já em janeiro.
Jornal do Commercio
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