Foto: Marcelo Casal Jr.
“Nem a doutora Renata sabe”, reagiu, ontem, um eduardista da cozinha palaciana ao desmentir a versão de um jornal carioca de que o governador teria escolhido o ex-ministro Fernando Bezerra para disputar à sua sucessão.
Eduardo tem vários nomes em avaliação, que vão do ex-ministro da Integração ao secretário de Governo, Milton Coelho. Mas para o governador, o Eclesiastes, de que há tempo para tudo, ainda não está servindo de referência ou inspiração.
Quanto mais o calendário avança mais os próprios aliados do governador se dividem em relação ao assunto. Há uma corrente que defende o prolongamento do prazo até o limite, sob o argumento de que quem tem prazo não tem pressa.
Mas há também quem avalie que a indefinição pode gerar um vácuo, que passaria a criar um somatório de problemas para o governador, que olha, hoje, mais para o relógio da sucessão presidencial.
Este vácuo já existe hoje e está sendo ocupado pelo senador Armando Monteiro Neto, que lidera as pesquisas para governador em todas as regiões do Estado.
Temem os defensores da tese que o nome seja antecipado que o governador, na opção de um candidato não muito conhecido, seja traído pelo tempo.
Teoricamente, isso só teria sentido de estivesse ocorrendo, hoje, uma debandada de prefeitos para o palanque de Armando. O senador lidera, é verdade, mas sua forte exposição e a posição confortável nas pesquisas não trazem resultados políticos em termos de adesões.
Simplesmente, porque Eduardo já se entendeu com os prefeitos. A todos da base – e são a maioria – pediu para aguardar uma posição sua sem pressa.
Assim, por mais que Armando cresça ou o PT opte por uma candidatura própria, o jogo estará zerado. Zelosos e temerosos, os prefeitos simpáticos a Armando ou a João Paulo deram a palavra a Eduardo e temem voltar atrás.
Blog do Magno
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