A declaração do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), já aponta a diretriz que a legenda irá utilizar ao longo da campanha presidencial de 2014. A união do PSB, que tem como pré-candidato o governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, com a ex-senadora Marina Silva (ex-Rede) e as discussões em andamento direcionam o conteúdo de um eventual programa de governo para estas duas bases. “A marca de Campos como ministro da Ciência e Tecnologia do governo do ex-presidente Lula foi a inovação. Esta inovação foi levada para o Governo de Pernambuco e adotada pelo PSB em outros estados. Marina, por sua vez, foi ministra do Meio Ambiente e a sustentabilidade marcou o período em que ela esteve à frente do ministério. Em 2015, a marca será o binômio inovação e sustentabilidade caminhando juntas”, afirmou Rollemberg.
O senador também negou a existência de divergências entre o PSB e os membros da Rede na elaboração do programa de governo. “Até agora o que temos é ‘zero problema’, seja com Marina ou com a Rede. Encontrar problemas entre o PSB e a Rede é o mesmo que procurar chifre em cabeça de cavalo”, assegurou Rollemberg. A declaração vai de encontro ao que vem sendo veiculado pela mídia, que aponta divergências por parte de integrantes da Rede em relação a política de alianças por parte do PSB.
De acordo com Rollemberg, as discussões em torno da elaboração do conteúdo para a elaboração de um programa de governo estão correndo conforme o previsto. “Foram montados dez grupos temáticos, cada um responsável por uma determinada área. Estamos com um cronograma pra a realização de seminários em várias regiões que também visam coletar subsídios para este conteúdo programático. Inovação e sustentabilidade fazem parte de toda a discussão”, afirmou o parlamentar.
Sobre as divergência quanto as alianças necessárias para fortalecer o palanque socialista nas próximas eleições, Rollemberg observa que “a aliança com Marina trouxe fatos novos”, mas que não existe uma posição fechada quanto ao assunto. “Temos até março do próximo ano para isso. Todos falam de São Paulo. Tínhamos uma conversa adiantada com Alckmin (governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas nada fechado. Continuamos conversando com ele e analisando todo o cenário. O momento agora é de construir programas e isso nós estamos fazendo. As alianças serão decididas no momento certo”, cravou.
PE 247
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