Mandato até 2019

Armando Monteiro volta ao Senado nesta segunda com promessa de manter relação institucional com Paulo Câmara.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

“Agora não é mais o momento de falar em eleição”. Foi o que disse o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que reassumirá o mandato nesta segunda-feira (17), após a licença de quatro meses para se dedicar à campanha ao Governo de Pernambuco, em que foi derrotado para Paulo Câmara (PSB). O petebista prometeu ajudar o governador eleito nas propostas do interesse do Estado. “É institucional essa relação”, afirmou.

De acordo com o parlamentar, a sua volta levará em consideração os assuntos que já estão sendo debatidos nas comissões que integra – de Assuntos Econômicos, de Constituição, Justiça e Cidadania, de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Educação, Cultura e Esporte.

“Vamos retomar o mandato em função da pauta”, adiantou o senador, que pretende acompanhar ainda temas já propostos, como a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Embora o seu partido esteja na oposição em Pernambuco, com seis deputados estaduais eleitos para o próximo mandato, Armando ressalta que o seu papel como senador é de contribuir com as ações que tenham efeito positivo para o Estado. “Vamos fiscalizar esse governo, mas nos assuntos de interesse de Pernambuco vamos colaborar”, disse. “O que eu puder fazer para ajudar vou fazer”, acrescentou.

Em relação à reunião que Paulo Câmara fará nesta terça-feira (18) com a bancada federal de Pernambuco para buscar levantar emendas no Orçamento da União – em que estão convidados os senadores Humberto Costa (PT) e Armando -, o petebista falou que ainda não sabe o horário, mas, se conseguir conciliar com a sua agenda em Brasília, estará no encontro. “Vamos ouvir. Quem propõe é quem está no governo”, afirmou.

MINISTÉRIO - Com seu nome levantado para assumir um dos ministérios no segundo governo de Dilma Rousseff (PT), sua aliada na campanha deste ano, Armando negou que tenha sido sondado ou tenha recebido qualquer tipo de convite. “Considero naturais essas especulações sobre uma eventual participação de Pernambuco no governo, mas o que quero deixar claro é que não tenho essa expectativa. Estamos discutindo o Senado”, disse.