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sábado, 13 de julho de 2013

A PROMOTORA VIU E NÃO GOSTOU

Entenda o caso que aconteceu na Cidade de Jataúba:

Árvore em frente ao Fórum

O Dr. Hugo Giménez, Juiz de Direito que acumula a Comarca de Jataúba e é titular na Comarca de Belo Jardim, enviou ofício à prefeitura solicitando que fossem feitos reparos nas luminárias das praças públicas que ficam em frente ao Fórum e nas duas escolas maiores  da cidade, e também a prefeitura, devido a escuridão que estava prevalecendo nesta área que é de grande circulação principalmente de jovens estudantes no período noturno.
Em frente a Escola José Higino

Por ficarem praticamente todas cobertas pela folhagem das árvores, as luminárias além de precisarem de pequenos reparos e reposição de lâmpadas, se faz necessária a poldragem parcial para descobrir as luminárias. A prefeitura autorizou que a equipe responsável fizesse esse trabalho e quando já estava sendo feita a poldragem da décima árvore, a Dra. Bianca que é promotora de Justiça da Comarca, chegava para trabalhar e segundo nos informou um funcionário do fórum ela desaprovou o corte das árvores e mandou que parasse imediatamente.
Árvores poldradas 

O  certo é que o local está bem iluminado e a visibilidade ampla dos prédio fica evidente. A algaroba é uma planta vinda da Índia, Peru e muitos outros Países por volta de  1940 e não é considerada em extinção, tendo seu consumo liberado pelos órgãos competentes. 

Apesar de a Prosopis só ter sido introduzida recentemente no Brasil (as primeiras plantas foram trazidas em 1942, mas só nos anos 80 o Projeto Algaroba popularizou o cultivo), as conseqüências de um plantio desordenado ou sem manejo adequado já podem ser sentidas na região. A bióloga Ana Carolina Lins e Silva, professora da UFRPE e coordenadora do projeto no Brasil, observou que a algaroba já está invadindo áreas de caatinga, impedindo a propagação de espécies nativas. A planta ainda possui uma espécie de toxina que inibe a germinação de plantas ao seu redor.

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