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sábado, 21 de janeiro de 2012

João Paulo é o mais forte. João da Costa e Mendonça Filho empatam


A foto do Carnaval de 2011, de Marcelo Loureiro


A primeira pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre o cenário da sucessão eleitoral do Recife, em parceria com o Jornal do Commercio, reforça o dilema que o PT vive, hoje, dividido com a “briga dos Joões” – o prefeito João da Costa e o ex-prefeito e hoje deputado federal João Paulo –, ao mesmo tempo em que demonstra que os candidatos das oposições estão com dificuldades para ganhar a simpatia do eleitor. O de melhor performance entre os oposicionistas na pesquisa é Mendonça Filho (DEM), que aparece em empate técnico com o prefeito.

No dilema do PT, o ponto mais impactante da pesquisa, montada em seis cenários de pré-disputa (veja quadros) e em várias tabelas do questionário intitulado Sentimentos dos eleitores, é que João Paulo é, disparado, o nome mais forte para a eleição. Embora dificilmente ele consiga entrar na disputa, uma vez que o quadro considerado mais plausível por observadores e atores do cenário político estadual, hoje, seja o da candidatura à reeleição do prefeito João da Costa.

Em relação ao atual gestor, a pesquisa do IPMN, realizada nos dias 16 e 17 últimos (segunda e terça-feira), ouvindo 816 eleitores do Recife, tem dados que podem ser analisados como “positivos” e outros como “negativos”. O mais positivo é que, em confronto com os nomes colocados como pré-candidatos das oposições, João da Costa mantém-se competitivo, mas não na distância que o cenário coloca para João Paulo, quando o ex-prefeito é quem aparece como o nome do PT, este em larga vantagem (sempre observando os quadros publicados nesta página).

Sem contar que, nos cenários nos quais o ex-prefeito João Paulo fica fora da disputa (ou seja, o nome do PT é João da Costa), o número de eleitores que dizem “não saber em quem votar”, que “não sabem ou não responderam” ou que sinalizam para o voto em branco ou nulo é muito alto. O que significa que todos podem crescer, inclusive o prefeito.

No lado “negativo” para João da Costa, destacam-se a rejeição forte ao nome do prefeito e à sua gestão, embora a performance tímida das oposições ajude o gestor e pré-candidato.

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