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quarta-feira, 31 de maio de 2017


Michel Temer parece convencido de que “o pior já passou” e começa a dar sinais de que não está mais preocupado com o seu eventual afastamento da Presidência da República. Ele insiste na “bandeira das reformas” para manter o apoio do “stablishment” e colocou o seu futuro nas mãos dos tucanos. 

Explica-se: o PSDB foi o principal partido de oposição ao governo Dilma e também o maior responsável pela queda dela.

Logo, tem responsabilidade com o atual governo e, mesmo que deseje romper, politicamente está impedido sob pena de ser acusado de agravar a crise política. Daí Temer ter tido o cuidado de pedir a “bênção” ao ex-presidente FHC, ao governador Geraldo Alckmin, ao prefeito João Dória (SP) e ao presidente do partido, Tasso Jereissati. Esse quarteto tem força política para manter o partido na base governista ou levá-lo para a oposição. Mas, com medo do agravamento da crise, o desejo de ficar está prevalecendo.

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