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sábado, 27 de maio de 2017

Proposta com 20 mil assinaturas quer tornar o funk um crime de saúde públicaIdeia legislativa considera o gênero como "falsa cultura"
Texto destaca consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia, exploração sexual, estupro e sexo grupal em bailes funks. Foto: YouTube/Reprodução
Uma proposta de lei com o objetivo de criminalizar o funk está criando polêmica no Rio de Janeiro. A ideia legislativa considera o gênero como "falsa cultura" e um crime de saúde pública que atinge crianças e adolescentes. O texto, de autoria de Marcelo Alonso, atingiu mais de 20 mil assinaturas no site do Senado e foi encaminhado para a relatoria da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). 

"Os chamados bailes de 'pancadões' são somente um recrutamento organizado nas redes sociais por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos à prática de crime contra a criança e o adolescente, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia, exploração sexual, estupro e sexo grupal", diz um trecho da proposta. 

No site do Senado, é possível que qualquer cidadão comum submeta uma proposta de lei e para ser avaliada pela população. Se o documento atingir 20 mil assinaturas em um período de quatro meses, ele é encaminhado para a relatoria para ser analisado. A partir daí, um dos senadores pode dar andamento ou rejeitar a proposta. De acordo com o site do órgão, a ideia legislativa de Marcelo Alonso recebeu o apoio de 21.983 pessoas e foi transformada na Sugestão nº 17 de 2017. Ela agora está em tramitação na CDH. Neste espaço para o público, há propostas de outras esferas como a isenção de imposto de importação para mercadorias, a alteração do estatuto dos Militares e até a inclusão do biomédico nos programas de atenção à saúde.

Uma página no Facebook, batizada de Funk é lixo, está apoiando a proposta de lei. O perfil é descrito como um espaço para "reunir formadores de opiniões e pessoas ligadas ao Ministério e Poder Público com o objetivo de criminalizar o funk".

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