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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O desespero das partes

Por Yandra Brito Simões

Ninguém vive sem o desespero. Ninguém vive sem as cores. O desespero é preto e branco. Então como construir uma relação tão digna da vida? Você terá que optar.

No desespero, o branco dos dentes treme, o preto dos olhos se mexe. Digo que as cores invejam o desespero. Elas pulam na cabeça em momentos amorosos e Boom... Na paz, mas elas não invadem o ser humano, muito menos os provocam. Por isso o ser humano ama o desespero, ele ama o que o provoca.

O amor acompanha os dois e ninguém sabe quem ele prefere, mas todo mundo sabe quem ele ama. O que ele ama é o que o ser humano não ama. Afinal, a gente não ama o amor. Se a gente amasse... Nossa! Nicholas Sparks já dizia "O amor significava pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja sua escolha." E quem ama esse fato? A dor envolve o desespero, então todos querem viver com a dor pois sem ela temos cores e com cores, não temos desespero. Só acontece que usamos a dor de forma errada.

Eu mesmo prefiro o amor e ele envolve o desespero. Droga! Eu tenho que escolher com o que viver. Por isso o ser humano é conhecido por ter um lado morto dentro de si... O desespero não se mistura com as cores e a nossa escolha de vida é apenas uma.

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