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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

NOSSO 11 DE SETEMBRO?


Mataram o homem. Foi mesmo? — Foi. Quem matou? — Foram eles. Sim, eles quem? — Os políticos. Por quê? — O homem estava crescendo. Talvez nem vencesse, mas resolveram matá-lo. É essa a sua teoria? — Minha o quê? Esse foi um trecho de um diálogo que há pouco tempo tive com uma amiga sobre o acidente (?) que vitimou o candidato e mais seis pessoas. Para ela, aquilo foi um atentado. A princesa Diana foi assassinada? Na morte do presidente Kennedy em Dallas, Lee Oswald agiu sozinho? O que aconteceu com o nosso J. Kubitschek? Há perdas (evidentemente) nesses eventos históricos, mas há quem veja ganhos e, por isso, são explicados à luz das conhecidas teorias da conspiração. 13 de agosto de 2014, acidente ou atentado?

Logo após a queda do avião que levava o candidato e mais seis pessoas, não se falava (claro) em outra coisa. Pelas ruas de qualquer que fosse a cidade do estado e do país o assunto era o mesmo: a morte do candidato. As imagens das câmaras de um prédio em construção (ele em primeiro plano) mostrando o momento exato da queda da aeronave lembraram e muito a colisão intencional dos aviões contra as Torres Gêmeas da cidade de Nova Iorque, no atentado do 11 de setembro de 2001.

 A comoção foi a mesma. A tragédia do atentado que mexeu com o povo americano, agora (acidente ou não) mexia com o povo daqui. Não importava o que dizia a mídia, a morte do candidato estava atrelada a um atentado. Acidente?! Nunca! Reação de qualquer um que seja abordado acerca do episódio. O fato é daqueles que vai transitar pelo tempo: passado/presente e futuro. As causas do acidente (?) estão sendo investigadas.

 De acordo com autoridades do setor e especialistas em investigações, não há um prazo de duração fixo para o esclarecimento dos fatos, isso devido às circunstâncias do desastre que são específicas de cada um. Fala-se em um ano e meio, ou mais. “Coleta de dados e depoimentos. O tempo. A aeronave. Os pilotos. Estudo dos corpos. Uma reconstituição do desastre. Tudo tem de ser considerado e assim vai se chegar ao que levou à queda do avião”, foi o que disse um especialista do Cenipa (órgão militar sob o comando da FAB), que tem a última palavra sobre as responsabilidades e causas quando o assunto é desastre aéreo. Que o tempo (cedo ou tarde) traga a verdade.

Teoria da conspiração. Ao longo da história, são muitos os eventos (fatos e mortes de proeminentes) que sempre estarão em questionamento, algo como verdade inacessível. Também que não se adentre pelos domínios do SURREALISMO, onde não cabem a razão, a lógica e a consciência.

 O 11 de setembro de 2001: o governo dos Estados Unidos tinha conhecimento prévio dos ataques e deliberadamente não fez nada para impedi-los. Bush queria uma guerra e sendo atacado teve o seu motivo. O holocausto: uma farsa para justificar a criação do Estado de Israel. 

A aids: a comunidade médica tem a cura, mas prefere suprimi-la com o intuito de extorquir verbas de governo e pacientes. Esses são fatos surreais/freudianas, bem diferentes de outros que podem ser medidos/questionados. Para um jornalista norte-americano, a morte do candidato de Pernambuco seria resultado de uma trama da CIA. Barack Obama teria interesse na derrota petista, com o Brasil distante de países como Cuba e Venezuela.

 A morte do candidato colocou Marina Silva na disputa e vem se constituindo em uma ameaça à reeleição de Dilma Rousseff. Ela (Marina) serve mais aos interesses dos americanos e de magnatas como George Soros. Protógenes Queiroz — delegado licenciado da polícia federal e hoje deputado pelo PC do B, conhecido nacionalmente durante o comando da operação Satiagraha — vem coletando dados e disse que são muitas as lacunas, tendo a convicção de um atentado. 

Reclama do isolamento do local/fichário do piloto e, principalmente, da autorização do voo nas condições do tempo. Um contraponto aos teóricos do conspiracionismo: os fatos. Não se pode também desconsiderá-los. O candidato do PSB era o terceiro na preferência do eleitorado e não deslanchava. O quadro parecia definido com um provável segundo turno entre o PT e o PSDB.

 Com a tragédia houve uma surpreendente reviravolta. O PSB renasceu, sendo até apontado como vencedor em um segundo turno contra o PT. Em resumo: o conspiracionismo ficou sem argumento. A menos que se preste mais atenção em quem está ao lado. Santo Deus!

Acidente ou atentado, que a verdade seja revelada. Ela como algo exato/objetivo e real, longe de uma vaga abstração do pensamento de alguém. Uma coisa é certa: ficou desde então um vazio político. O candidato não era minha opção, mas não se podia negar-lhe as qualidades.

 Foram elas que que lhe permitiram alçar voos mais altos. Nas palavras de um grande economista, ele relativizou o conceito de utopia revolucionando a administração pública com os seus conhecimentos e pragmatismo. Nunca vai se saber o que seria do Brasil com Eduardo Campos. O homem se foi e se foi o político.

 Não estava no script nas palavras da viúva Renata. Não estava. Resta saber como: acidente ou atentado.

José Maria/Cidadão

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