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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Governo de PE vai acionar Justiça para barrar greve da Polícia Civil

Greve da Polícia Civil de Pernambuco terá início no próximo sábado. Foto: Sinpol-PE
Deflagrada nessa terça-feira (2) e prevista para ser iniciada no próximo sábado, dia do Galo da Madrugada, a greve da Polícia Civil de Pernambuco pode ser barrada pela Justiça. Logo após o anúncio de que os profissionais iriam realizar a paralisação, o Governo do Estado começou a se articular para encaminhar ao Tribunal de Justiça o pedido para que seja decretada a ilegalidade da greve.

Em assembleia, no auditório do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), a categoria decidiu pela greve após o Estado ter descumprido parte do acordo firmado com os policiais no final do ano passado, especialmente em relação ao item que prevê a alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, que prevê alteração nas faixas de progressão de 1,5% para 2% e que deveria ter sido enviada para a Assembleia Legislativa.

Na tentativa de acalmar a categoria, o Governo do Estado publicou nessa terça-feira (2), no Diário Oficial, a criação de dois grupos de trabalho para discutir, em até 90 dias, a revisão no Plano de Cargos e Carreiras. Mesmo assim, o Sinpol-PE foi firme e manteve a assembleia. No encontro, o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, motivou a categoria a paralisarem as atividades – o que foi aceito por maioria de votos – mesmo em um momento tão delicado para a segurança pública que vive uma das piores crises.

Em entrevista à Rádio Jornal, nesta quarta-feira, o secretário de Administração, Milton Coelho, afirmou que a greve é “um ato político e reflete uma chantagem do sindicato contra a população pernambucana”.

Passeata

Nesta quinta-feira (4), representantes do sindicato farão passeata, com com concentração na Sede do Sinpol, às 15h, seguindo até o Palácio do Campo das Princesas. A deflagração da greve acontece a partir da madrugada da sexta-feira para o sábado (06), cumprindo assim às 72h para sua legalidade. Todas as unidades da Polícia Civil devem parar, inclusive o Instituto de Medicina Legal (IML).

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