Maia diz que não pediu Exército a Temer
Depois de comandar reunião com líderes partidários no fim da tarde desta quartafeira (24), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEMRJ), afirmou que o prazo do decreto que estabelece ação de garantia de lei e da ordem pelas Forças Armadas no Distrito Federal, assinado horas antes pelo presidente Michel Temer (PMDB), até a próxima quartafeira (31), é "um excesso, sem dúvida nenhuma".
"Espero que nós possamos hoje ainda, que o presidente possa, pelo menos, reduzir o prazo desse decreto para hoje e apenas hoje", afirmou.
Citado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, como o autor da solicitação, Maia voltou a negar que tenha pedido que o governo federal acionasse as Forças Armadas e pediu que Jungmann viesse a público para "repor a verdade". Ele afirmou e sua assessoria divulgou ofício referendando sua fala - que pediu o uso da Força Nacional.
"Quero aproveitar a oportunidade para esclarecer os fatos ocorridos no dia de hoje. Liguei para Temer pedi a ele que encaminhasse a Força Nacional para dar apoio à Polícia do Distrito Federal. O ministro da Defesa veio à público e disse que foi um pedido meu. Não é verdade. Já pedi ao líder do governo Aguinaldo Ribeiro (PPPB) que pedisse ao ministro da Defesa que viesse à público esclarecer os fatos [...] Se o governo decidiu adotar outra medida, isso é responsabilidade do governo", declarou Maia.
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