O vereador oposicionista Galego de Mourinha afirmou, nesta quinta-feira (26), ao editor do programa Opinião, que não pretende disputar um novo mandato de vereador no pleito eleitoral deste ano.
Segundo o vereador, haveria dificuldades em conciliar os seus interesses empresarias e as eleições, o que poderia levá-lo a prejuízos tanto no aspecto político quanto no financeiro. Entre um interesse e outro, Galego resolveu optar pelo empresarial.
A decisão de Galego vem na esteira de uma rumorosa entrevista concedida há poucos dias ao programa Direto ao Ponto, na qual afirmou que haveria uma falsa união no grupo Taboquinha. “A união que todo mundo dizia que existia, não estava existindo. Eu senti isso na pele como pré-candidato a vice-prefeito”, afirmou, destacando que não poderia continuar em uma chapa onde não havia união.
Na mesma entrevista, o vereador relembrou que, no mês de dezembro, foi divulgada por um blog local uma matéria trazendo um levantamento de processos que vinha enfrentando na Justiça. “Como é que se pega treze processos arquivados e joga na vida particular de um cidadão? Como se tivesse jogando a vida dele no lixo”, desabafou o parlamentar, que creditou a divulgação da matéria a aliados taboquinhas.
A saída de Galego da disputa proporcional deverá facilitar a vida dos colegas que vão tentar renovar o mandato de vereador, mas também favorece o ex-prefeito Toinho do Pará, que disputaria com Galego a primazia política na vila do Pará.
Já em relação à eleição majoritária, a desistência de Galego será mais um fator de enfraquecimento da candidatura de Fernando Aragão, já que Galego tem sido nos últimos anos um dos mais importantes nomes do grupo oposicionista, cogitado por várias vezes para cargos importantes.
Perguntado pelo editor do programa Opinião sobre qual seria a possibilidade de voltar atrás e disputar a eleição, Galego respondeu: “1 por cento”.
Informações da Central de Jornalismo Comunidade Fm
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