Postado por Inaldo Sampaio
Segundo Jucá, este número é “realista” e vai de encontro ao que foi apresentado no início deste ano pelo seu antecessor Nélson Barbosa, depois ministro da Fazenda.
Ele disse que no OGU de 2016 as receitas do governo federal estão “superestimadas” e nem de longe vão coincidir com o que será de fato arrecadado.
Para o ministro da Fazenda, o governo Michel Temer espera um crescimento líquido da despesa de R$ 19,9 bilhões, incluindo as dívidas dos estados.
Em razão disso, o déficit orçamentário será de R$ 170,5 bilhões e não de R$ 96,7 bilhões como foi informado no início deste ano pelo então ministro Nelson Barbosa.
“Esta meta é absolutamente transparente e realista. Ela foi estimada dentro de critérios rigorosos e mais próximos possíveis do que hoje está sendo estimado pelo mercado e por analistas”, declarou o ministro da Fazenda.
Para Romero Jucá, o Congresso Nacional precisa agora autorizar que o país feche suas contas deste ano com esse déficit bilionário.
Caso a meta não seja revisada até 30 de maio, o governo terá que fazer contingenciamentos nos ministérios, o que comprometeria a oferta de serviços públicos.
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