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quinta-feira, 17 de julho de 2014

O CASO DO JUIZ DE SURUBIM


Nenhum juiz pode agir como dono do mundo. Mesmo se for presidente do Supremo Tribunal Federal.

No Poder Judiciário existe muita gente boa, magistrados que honram a toga e tentam realmente fazer justiça.

Infelizmente, existem também os corruptos (quem não se lembra do juiz Nicolau, que desviou milhões na construção de um prédio em São Paulo?) e os arbitrários, que abusam do poder e gostam de pisar nos subalternos.

Parece ser o caso do juiz de Surubim, Ivan Alves de Barros, afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Estado, atendendo uma solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Pernambuco.

O presidente da OAB, Pedro Henrique Reinaldo Alves, revelou que o juiz Ivan Alves age de forma desrespeitosa e até degradante como magistrado, tratando de forma desrespeitosa advogados, representantes do Ministério Público e os próprios jurisdicionados.

A decisão do TJ prevê o afastamento do juiz – que reponde a outros três processos – enquanto tramitar o procedimento administrativo disciplinar, ou seja, até que o Tribunal conclua as investigações sobre os fatos denunciados pela OAB.

“Com esta decisão, o Tribunal restaura e preserva a dignidade da magistratura em Surubim. Saio daqui orgulhoso do nosso Judiciário”, disse o presidente da seccional pernambucana da Ordem dos Advogados, conforme registro do jornalista Inaldo Sampaio.

Ao expor em detalhes as arbitrariedades cometidas pelo juiz de Surubim, Pedro Henrique relatou a perseguição a advogados, através de decisões desfavoráveis e a intimidação mediante violência e uso de arma de fogo.

Caso procedam todas as acusações feitas pela Ordem dos Advogados, devemos lamentar que existam juízes com esse tipo de comportamento, manchando a imagem de um Poder que tem a obrigação de dar o bom exemplo.


Fotos: 1) O juiz Ivan Alves de Barros; 2) O presidente da OAB-PE, Pedro Henrique

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