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segunda-feira, 17 de outubro de 2016



Conhecida por ser uma das cidades mais tranquilas de Pernambuco, Angelim no Agreste, registrou três homicídios em menos de 24 horas.

O último homicídio foi registrado na noite deste domingo (16), deixando como vítima o auxiliar de serviços gerais, José Renan Domingos da Silva, de 21 anos. O jovem estava em companhia da namorada sentado em frente à casa dela, quando dois homens passaram em uma moto e retornaram em seguida, tendo o garupa efetuado 4 disparos de revólver, acertado a vítima com tiros no peito, abdômen, e braço.

Mesmo baleado, Renan correu para uma residência onde teria caído dentro do banheiro, populares acionaram o Samu, que sob escolta policial realizou o socorro até a emergência do Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns. José Renan não resistiu a gravidade dos ferimentos e veio a óbito.


Durante diligências e revista autorizada realizada pela Polícia Civil na casa da vítima, foram encontradas em seu quarto, cinco cápsulas de revólver calibre 38. O corpo foi levado ao necrotério do Hospital Dom Moura e em seguida liberado e encaminhado ao instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

OS OUTROS CRIMES

No sábado duas pessoas também foram assassinadas em Angelim, no primeiro caso uma mulher foi assassinada com um golpe de faca na perna, Simone Albuquerque da Silva, não resistiu a gravidade do ferimento e morreu dentro de casa, o autoir do crime foi seu companheiro que foi preso em flagrante horas depois pela Polícia Civil.

O segundo caso aconteceu no Sítio Papa Mel, foi abatido com quatro tiros na cabeça, o agricultor, José Bernardo da Silva, de 32 anos, a vítima havia acabado de sair de uma seresta, quando no caminho pra casa foi assassinado.

Os últimos finais de semana estão sendo marcados por crimes violentos no interior de Pernambuco, mostrando que o tão falado Pacto Pela Vida já não existe, no Agreste a segurança está em estado de calamidade, a maioria dos municípios só tem dois policiais, outros a quase dois anos não existe policiamento fixo, viaturas quebradas, sem condições de uso, pondo em risco a vida dos policiais que estão nas ruas, não tendo condições de enfrentar a violência.

Enquanto isso o governo faz um marketing de uma segurança que só existe em propaganda.

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