.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Professores esperam resposta da prefeitura sobre mudanças no PCC até semana que vem

 





Houve uma nova reunião da Mesa de Negociação Permanente dos professores da rede municipal de Caruaru e a prefeitura, na tarde dessa quarta-feira (06). Desta vez, eles analisaram todos os pontos do novo Plano de Cargos e Carreiras, criticado pela categoria, a qual recebeu apoio do Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru (SISMUC). Os professores apresentaram todas as propostas de alteração ao projeto já sancionado e a prefeitura terá até a próxima quarta (13), para analisá-las e decidir quais concessões fará para adequar o novo PCC às reivindicações dos servidores. Na quinta (14), os professores devem decidir se acatam ou não a posição do Executivo Municipal.
“Nós fechamos a pauta na reunião desta quarta e agora vamos esperar a resposta da prefeitura sobre o que vão oferecer à categoria, esperamos um entendimento, mas na quinta-feira, após a resposta do Executivo, faremos nova Assembleia para decidir se aceitaremos à proposta da prefeitura”, explicou o presidente do SISMUC, Eduardo Mendonça.
Para um dos professores da rede pública, Fabiano Andrade, membro da Associação dos Trabalhadores em Educação (ATEC), a tendência agora é de consenso entre professores e prefeitura. “Essa reunião teve um clima mais ameno do que a reunião do começo da semana. Esperamos que nossas reivindicações sejam atendidas para que os professores da rede pública sejam valorizados”, ressaltou.
REINVINDICAÇÕES
Entre os pontos defendidos pelos educadores, está a manutenção de gratificação de professores com cargos comissionados, sem limite pré-estabelecido.Já com relação ao módulo de hora aula, os professores pedem que todos tenham regime de 50 minutos, mas a prefeitura quer que o professor de nível fique com 60 minutos de aula, enquanto o professor de nível 2 passaria para 50. De outro lado, antes o professor poderia ter vínculos diferentes de até 350 horas/ aulas, mas a prefeitura propôs no novo PCC um limite menor, de até 300 horas/aulas. Os professores também reivindicam que o novo Plano garanta uma progressão horizontal automática e avaliação de desempenho que siga métodos de alcance de metas pedagógicas, e não com possibilidade de punições aos professores.
Outro ponto que deve ser analisado com cuidado pelo Executivo, e que não chegou a um consenso trata da contratação de formados em magistério pelo ensino normal médio. Para a prefeitura esses não se enquadram no novo PCC e justifica que seria uma contradição oferecer as mesmas condições para servidores graduados e com especializações e para quem se forma pelo normal médio na rede estadual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário