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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

QUEM FOI À GRAVATÁ ?


Chororô – O que não faltou, ontem, na reunião de Gravatá foi choro. Da ministra Ideli Salvatti, bastante traumatizada com a morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), e dos prefeitos, por não terem visto a cor do dinheiro de Dilma.

Ideli Salvatti


Pariu um rato !

Esvaziado, muito discurso e poucos resultados. Foi assim o encontro que o Governo promoveu, ontem, em Gravatá, com prefeitos que aguardavam pelo menos o anúncio de convênios que se traduzissem em canalização de recursos nos caixas municipais.

O que se viu, diferente do modelo adotado pelo governador Eduardo Campos, em fevereiro passado, foi um blábláblá sem fim. Só a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), a única presente de quatro esperados, passou 40 minutos na tribuna.

Fez uma verdadeira prestação de contas das ações da União no Nordeste, com ênfase para Pernambuco, onde destacou 10 obras do PAC, investimento da ordem de R$ 46 bilhões.

Antes dela, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) e o deputado Pedro Eugênio, este coordenador da bancada do Nordeste na Câmara, usaram da palavra para enaltecer o Governo.

E, ao mesmo tempo, rebater o discurso contundente do presidente da Amupe, José Patriota, apontando o Governo como o principal responsável pela falência geral dos municípios.

Ausência mais sentida, o governador foi representado pelo secretário Tadeu Alencar (Casa Civil), que, ao final da sua fala, já sabendo que a ministra havia chegado de mãos vazias, disse esperar que os prefeitos saíssem dali tão felizes quanto o encontro anterior com o governador, no qual foi anunciado um FPM estadual.

Foi à deixa para os reclamos gerais de prefeitos, deputados, secretários e lideranças políticas ali presentes. O prefeito de Petrolândia, Lourival Simões, embora filiado ao PR, da base governista, sintetizou a frustração numa frase: “A montanha pariu um rato”.

BOICOTE GERAL – Além de faltar e mandar apenas um secretário, o chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar, o governador parece ter influenciado a bancada do PSB na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. Entre os parlamentares federais não se viu um só socialista no evento nem tampouco representantes da legenda na Assembleia Legislativa.


Esvaziamento e bombardeio – Anfitrião do encontro federal em Gravatá, o prefeito Bruno Martiniano (PTB) só tomou conhecimento de que três dos quatro ministros aguardados não viriam pela manhã, através da assessoria da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). E no seu discurso, da mesma forma que José Patriota, presidente da Amupe, culpou o Governo pela crise municipal.

Enfim, a água- As águas do rio São Francisco começaram a abastecer, ontem, Afogados da Ingazeira e Tabira, no Sertão, através da Adutora do Pajeú, tirando do sofrimento 80 mil pessoas. Com isso, chega ao fim o rigoroso racionamento de água imposto pela Compesa nos últimos 60 dias, provocado pelo colapso do sistema mantido pela barragem de Brotas.

Prefeito de Custódia
Super delegação – Embora os prefeitos não tenham visto a cor do dinheiro da União no encontro de ontem em Gravatá, Luiz Carlos, de Custódia, chamou a atenção por ter chegado ao encontro com a maior delegação sertaneja – quatro secretários ao todo. “Temos confiança de que possamos destravar projetos em andamento no Governo”, alegou o petista.

De promessa em promessa, irão chegar as eleições e o País patina em um mar de corrupção.

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